sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Agricultura forte é compromisso com o desenvolvimento

Muito se diz contra o agribusiness (ou agronegócio, para quem tenha frescura objeção aos anglicismos), mas ainda é uma das principais forças que mantém o Brasil de pé. Não apenas no sentido figurado, visto que um país onde o setor agropecuário é enfraquecido estaria condenando a própria população à morte pela fome. Critica-se de forma um tanto infundada, também, eventuais impactos na produção dos biocombustíveis e uma infinidade de insumos industriais sobre a disponibilidade de alimentos, mas hoje poucos trabalhadores estão sendo tão ameaçados quanto o produtor rural brasileiro. O medo ronda as porteiras das fazendas, enquanto o poder público parece se divertir de forma sádica...

Virou moda mencionar a tal "sustentabilidade" defendida à exaustão por teóricos que tentam dar um ar mais "científico" ao velho ranço anti-capitalista, desprezando soluções tecnicamente viáveis para a atividade agropastoril. É muito mais fácil criticar quem ainda se dispõe a trabalhar em meio a essa baderna... Não que as questões ecológicas sejam de todo desprezíveis, muito pelo contrário, mas não é sensato usá-las como pretexto para impedir o desenvolvimento nas atuais fronteiras agrícolas e desprezar oportunidades de aumentar a rentabilidade do produtor rural. Por mais que a chamada "agricultura familiar" em pequenas propriedades deva receber algum incentivo, até como forma de conter o êxodo rural, a forma como o agribusiness é demonizado por algumas facções no Brasil não traz nenhum benefício ao pequeno agricultor. Ao invés de procurar bodes expiatórios, seria muito mais coerente que os ecologistas-melancia saíssem do maconhódromo e prestassem alguma assistência técnica rural.

Quem realmente está comprometido com o desenvolvimento econômico e social tem um profundo respeito pela agricultura, seja numa pequena chácara ou numa grande fazenda. Segregar e antagonizar tais grupos só enfraquece ambos. Vale destacar, ainda que o biodiesel e o uso direto de óleos vegetais como combustível veicular é uma boa alternativa para o pequeno produtor, mas muitos que alegam defender a "agricultura familiar" se posicionam contra um fim das restrições ao uso de motores Diesel em veículos leves baseadas em capacidade de carga, passageiros ou tração, usando como alegação velhos clichês relacionados principalmente à emissão de materiais particulados...

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Nem sempre é viável manter as relações de marcha originais após converter um veículo para Diesel, em função dos regimes de rotação diferenciados. Portanto, uma alteração das relações de diferencial ou até a substituição do câmbio podem ser essenciais para manter um desempenho adequado a todas as condições de uso e a economia de combustível.

It's not always viable to retain the stock gear ratios after converting a vehicle to Diesel power, due to different revving patterns. Therefore, some differential ratio or even an entire transmission swap might eventually be essential to enjoy a suitable performance in all driving conditions and the fuel savings.

Mais informação sobre relações de marcha / more info about gear ratios
http://dzulnutz.blogspot.com/2016/03/relacao-de-marcha-refletindo-sobre.html