sexta-feira, 11 de julho de 2014

Uma reflexão sobre as conotações políticas de "rolling coal"

Uma "brincadeira" polêmica até entre entusiastas de motores do ciclo Diesel, mas que tem ganhado popularidade nos Estados Unidos, passou a ser encarada com uma conotação mais política desde que o muçulmano afro-indonésio Barack Hussein Obama Junior foi alçado à posição de presidente dos Estados Unidos e fez da EPA (uma espécie de IBAMA americano) mais um palanque para se promover em meio aos bichos-grilo. A esquerda-caviar, que não é uma exclusividade dos países sudacas mais fodidos como o Brasil, parece ignorar convenientemente que a prática do "coal rolling" já existia antes mesmo que se aventasse a possibilidade concreta de um pardo (classificação que o IBGE provavelmente o daria se brasileiro fosse) chegar à presidência americana.

Numa rápida pesquisa no YouTube, não é difícil achar vídeos de caminhonetes com motor Diesel e alterações no sistema de gerenciamento eletrônico do motor para aumentar o débito da injeção e assim enriquecer a mistura de modo a provocar uma combustão incompleta e liberar uma quantidade maior de material particulado (ao que "rolling coal" se refere), o que nas caminhonetes de fabricação mais recente também exige alterações no sistema de escapamento para remover dispositivos de controle de emissões tornados obrigatórios pelas atuais regulamentações da EPA como o filtro de material particulado (DPF), e o SCR quando aplicável. O mais comum é instalar um módulo eletrônico auxiliar ativado por um botão no painel (smoke switch) para que o motorista possa escolher quando e onde soltar a fumaça, tendo como principais alvos alguns carros considerados de "hippie" ou de veado por lá, principalmente híbridos mas incluindo também compactos de origem japonesa de um modo geral, e obviamente o Toyota Prius tem um lugar "especial" nesse balaio-de-gato devido à postura arrogante que muitos proprietários demonstram ao alegar uma suposta "consciência ambiental" que envolveria a aquisição do modelo. Ciclistas e motociclistas às vezes também levam umas baforadas de fumaça, por razões diversas que vão desde serem vistos como bichos-grilo ou pelos diversos estereótipos negativos aplicados a motociclistas.

A bem da verdade, "rolling coal" pode prejudicar a durabilidade do veículo, tanto pelos maiores esforços internos resultantes de alterações nos ciclos de injeção fora do especificado quanto pelo acúmulo de sedimentos carbonizados no rotor da parte quente (turbina propriamente dita) do turbocompressor, portanto não é lá tão recomendável.

Como a intromissão estatal na vida do cidadão americano atingiu níveis sem precedentes desde que Obama assumiu a presidência, é um tanto óbvio que ele seja visto como um inimigo por uma grande parte do eleitorado, e de fato há quem opte por modificar uma caminhonete a diesel apenas para protestar, embora eu particularmente considere isso gastar vela boa com defunto ruim por desperdiçar combustível. E como o protesto em questão é contra o protegido dos ecologistas-melancia e de outros auto-intitulados "progressistas" que na verdade só tem como objetivo azucrinar e ofender a maioria cristã daquele país, é um prato cheio para polêmicas. Se antes era praticamente uma obrigação protestar não apenas contra empresas americanas, ou contra os Estados Unidos da América como nação, mas também contra a pessoa do ex-presidente George Walker Bush, o "Abu Hussein" Obama é praticamente intocável, e qualquer menção contra ele ou as jogadas políticas que fez já são enquadradas sob uma óptica bastante subjetiva de "racismo".

Obama à parte, mesmo alguns proprietários de veículos com motores Diesel que não estão interessados em "roll coal" também fazem modificações tanto no sistema de gerenciamento eletrônico do motor quanto no escapamento, tendo como prioridade uma redução no consumo médio de combustível e incremento à durabilidade do veículo ao eliminar possíveis focos de falha como o cooler do EGR, e eventualmente até eliminando inconveniências ao uso de combustíveis alternativos como óleos vegetais descartados por restaurantes após serem usados para a preparação de frituras. Nesse caso, o principal alvo de críticas é a EPA com regulações absurdas e tecnicamente incoerentes ao considerar os efeitos econômicos e o verdadeiro impacto ambiental de alguns métodos usados para promover uma suposta redução da poluição emitida durante a vida útil operacional de um veículo com motor Diesel. Curioso é que muitos "progressistas" proprietários de automóveis híbridos, além de ignorar o impacto ambiental que envolve a produção das baterias tracionárias, costumam gozar de privilégios como abatimento de impostos federais e acesso livre a faixas para veículos altamente ocupados (HOV lanes) nas highways, mas insistem que "conservadores" proprietários de pick-ups modificadas não querem pagar a "parte justa" dos impostos ao modificar o veículo visando uma redução do consumo de combustível...

A dimensão política que tenta se atribuir à atual popularidade que o fenômeno "rolling coal" vem atingindo nos Estados Unidos, na prática, não se sustenta. A crescente atração que o Diesel desperta no consumidor americano como uma alternativa de custo/benefício mais favorável aos híbridos assusta alguns falsos ecologistas temerosos pela perspectiva de perder uma boquinha, bem como a maior segurança energética e valorização do produtor rural proporcionada pelos biocombustíveis que realmente não interessam à esquerda-caviar, e assim tenta-se apresentar algo já existente a algum tempo como tendo um viés mais recente e supostamente "antidemocrático".

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Nem sempre é viável manter as relações de marcha originais após converter um veículo para Diesel, em função dos regimes de rotação diferenciados. Portanto, uma alteração das relações de diferencial ou até a substituição do câmbio podem ser essenciais para manter um desempenho adequado a todas as condições de uso e a economia de combustível.

It's not always viable to retain the stock gear ratios after converting a vehicle to Diesel power, due to different revving patterns. Therefore, some differential ratio or even an entire transmission swap might eventually be essential to enjoy a suitable performance in all driving conditions and the fuel savings.

Mais informação sobre relações de marcha / more info about gear ratios
http://dzulnutz.blogspot.com/2016/03/relacao-de-marcha-refletindo-sobre.html