Uma configuração de chassi independente da carroceria com motor longitudinal e tração primariamente traseira por eixo rígido guardava inegáveis semelhanças entre um SUV com pretensões até certo ponto sofisticadas e o calhambeque reconhecido como pioneiro entre carros de proposta "popular", apesar das evoluções no tocante aos sistemas de freios e de suspensão ao longo do distanciamento histórico de 68 a 87 anos entre o lançamento do Toyota 4Runner de 3ª geração em '95 e respectivamente encerramento da produção do Ford Modelo T em 1927 e lançamento em 1908. A maior ênfase dada ao uso recreativo dos SUVs, com destaque especial para a predominância da tração 4X4 que foi imprescindível para o Toyota 4Runner/Hilux SW4 ser reconhecido como "utilitário" no Brasil num âmbito burocrático que assegurou o direito de ter oferecido o motor 1KZ-TE turbodiesel, contrasta com a austeridade da época que o Ford Modelo T era usado em condições de terreno severas por efetiva necessidade mesmo dispondo somente de tração traseira. Kits de tração 4X4 desenvolvidos especificamente para o Ford Modelo T a partir de 1914 por Jesse Livingood estiveram disponíveis em tempo hábil para um batismo de fogo já na I Guerra Mundial, mas ainda era algo tido como supérfluo até em viaturas militares pelo custo e complexidade.
Diferenças econômicas e sociais que se revelaram condições mais desafiadoras à proposta "popular" do Ford Modelo T foram posteriormente abordadas tanto por meio de outras características técnicas quanto por políticas de incentivo à indústria automobilística também em países como o Brasil, e ironicamente a concepção "de calhambeque" encontrou sobrevida mais longa em veículos de porte maior com proposta declaradamente utilitária a exemplo do Toyota 4Runner de 3ª geração. Levando em conta que ambos os modelos tiveram uma presença global comparável mesmo em meio ao grande distanciamento histórico, e o sucesso da linha de utilitários em regiões que preservam condições ambientais severas foi essencial para a Toyota ser alçada a uma condição de liderança mundial que Henry Ford tomava por garantida na época dos calhambeques até se ver superado por uma ampla concorrência, a atual hegemonia dos SUVs entre os veículos de passageiros nos Estados Unidos e a percepção da categoria como objeto de desejo da classe média emergente brasileira acaba por guardar mais uma semelhança. Enfim, uma comparação entre o Ford Modelo T e o Toyota 4Runner de 3ª geração é menos absurda do que poderia inicialmente parecer.
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Nem sempre é viável manter as relações de marcha originais após converter um veículo para Diesel, em função dos regimes de rotação diferenciados. Portanto, uma alteração das relações de diferencial ou até a substituição do câmbio podem ser essenciais para manter um desempenho adequado a todas as condições de uso e a economia de combustível.
It's not always viable to retain the stock gear ratios after converting a vehicle to Diesel power, due to different revving patterns. Therefore, some differential ratio or even an entire transmission swap might eventually be essential to enjoy a suitable performance in all driving conditions and the fuel savings.
Mais informação sobre relações de marcha / more info about gear ratios
http://dzulnutz.blogspot.com/2016/03/relacao-de-marcha-refletindo-sobre.html