Embora me pareça preferível uma capota rígida para a eventualidade de um Jeep ainda servir para o uso urbano, tanto por ser teoricamente menos vulnerável a vandalismo quanto pela melhor vedação proteger das intempéries e facilitar a climatização considerando a possibilidade de equipar com ar condicionado, a viabilidade técnica de implementar melhorias a um projeto tão reconhecido e historicamente relevante é inegável. O porte maior desse exemplar específico comparado a um CJ-3A original, ou até a um CJ-5 que é o Jeep clássico visto com mais frequência no Brasil mesmo em uso cotidiano, chama uma atenção considerável e pode fomentar questionamentos em torno da adequação de um modelo dessa categoria a diferentes perfis de utilização, sendo inevitável fazer uma analogia à cultura do "owner-type Jeep" das Filipinas que me parece ser facilitada pela prevalência dos "flatfenders" na Ásia e as linhas mais retas que podem ser replicadas com ferramentais mais simples. E lembrando também que algumas gerações mais recentes de carros compactos apresentaram uma "engorda" significativa, inclusive no contexto dos "populares" brasileiros, a bem da verdade esse jipão ainda parece fazer bastante sentido, e justificar um eventual interesse em utilitários homologados para uso de motores Diesel no Brasil diante das restrições ainda em vigor com base nas capacidades de carga e passageiros ou tração inviabilizando esse recurso em carros generalistas.
Um lugar para os malucos por motores do ciclo Diesel compartilharem experiências. A favor da liberação do Diesel em veículos leves no mercado brasileiro, e de uma oferta mais ampla de biocombustíveis no varejo.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2021
Caso para reflexão: Jeep "flatfender" modernizado
Para quem se apega facilmente a certas tradições, a idéia de um veículo com aparência mais antiga e um conjunto mecânico modernizado soa bastante atrativa, como no caso desse protótipo com um visual que remete a um Jeep CJ-3A numa escala maior e aplicado à base de uma Toyota Hilux SW4 da geração de 2005 a 2015. Muito me agrada a concepção tradicional de modelos como os Jeep CJ e até alguns SUVs derivados de pick-ups médias como ainda é o caso da SW4, também conhecida em alguns países como Toyota Fortuner, tendo em vista que algumas semelhanças conceituais improváveis entre calhambeques e caminhonetes modernas no tocante ao uso de um chassi separado da carroceria estão longe de ser um impedimento à incorporação de algumas modernizações como uma suspensão dianteira independente e sistemas de freio mais adequados às necessidades do tráfego tanto na cidade e estrada quanto no campo e áreas mais convidativas à prática do off-road recreativo. E apesar do Jeep CJ ser visto de modo geral como um utilitário austero, cuja rusticidade do projeto original contrasta com a moda dos SUVs e ainda dificulta a percepção como uma opção eventualmente racional até para uso cotidiano, convém destacar a viabilidade de implementar equipamentos de segurança obrigatórios para veículos novos como freios ABS e cintos de 3 pontos para todos os ocupantes, mesmo diante de uma isenção da obrigatoriedade de airbags para os jipes eventualmente sendo alvo de objeções do público generalista.
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Nem sempre é viável manter as relações de marcha originais após converter um veículo para Diesel, em função dos regimes de rotação diferenciados. Portanto, uma alteração das relações de diferencial ou até a substituição do câmbio podem ser essenciais para manter um desempenho adequado a todas as condições de uso e a economia de combustível.
It's not always viable to retain the stock gear ratios after converting a vehicle to Diesel power, due to different revving patterns. Therefore, some differential ratio or even an entire transmission swap might eventually be essential to enjoy a suitable performance in all driving conditions and the fuel savings.
Mais informação sobre relações de marcha / more info about gear ratios
http://dzulnutz.blogspot.com/2016/03/relacao-de-marcha-refletindo-sobre.html