Enquanto o motor 1.0 turbo na prática só se justifica em função da tributação mais favorável incidente sobre essa faixa de cilindrada para atender ao segmento de carros "populares", e o downsizing seja uma aplicação da Lei de Gérson em segmentos teoricamente mais prestigiosos, o motor 1.3 já se justificava sob um aspecto estritamente técnico desde quando ainda era oferecido somente com aspiração natural e injeção sequencial, embora uma versão turbo com injeção direta também tenha chegado ao Fiat Pulse na versão Abarth de pretensões declaradamente esportivas. Apesar de ser possível atribuir a presença do turbocompressor também a um favorecimento no tocante às alíquotas de IPI escalonadas de acordo com faixas de cilindrada, tendo em vista que um motor 1.3 turbo recolhe um percentual menor comparado a um motor 2.4 aspirado que proporcionaria um desempenho semelhante, é previsível que seja despertado um fascínio simplesmente pela presença desse componente, e a injeção direta permitindo que se recorra a uma proporção ar/combustível menos enriquecida diante do aquecimento aerodinâmico mais intenso das cargas de admissão mesmo com a presença de um intercooler realmente se revela favorável visando uma melhoria no consumo de combustível, tal qual se pode constatar observando que a massificação do turbo e da injeção direta foi crucial para os motores Diesel décadas atrás. Ainda assim, para uma parcela mais austera do público, soa excessivamente inconveniente lidar com algumas peculiaridades como o maior rigor em alguns aspectos da manutenção preventiva como a observância das especificações do óleo lubrificante para assegurar uma durabilidade do motor e mais especificamente do turbocompressor que é um componente caro e particularmente sensível devido à exposição direta às altas temperaturas dos gases de escape e ao risco de formação de borra de óleo nos mancais do eixo principal que conecta a turbina e o compressor.
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quinta-feira, 19 de janeiro de 2023
Questionamentos acerca do downsizing em motores de ignição por faísca tomando o Fiat Pulse como referência
Enquanto o motor 1.0 turbo na prática só se justifica em função da tributação mais favorável incidente sobre essa faixa de cilindrada para atender ao segmento de carros "populares", e o downsizing seja uma aplicação da Lei de Gérson em segmentos teoricamente mais prestigiosos, o motor 1.3 já se justificava sob um aspecto estritamente técnico desde quando ainda era oferecido somente com aspiração natural e injeção sequencial, embora uma versão turbo com injeção direta também tenha chegado ao Fiat Pulse na versão Abarth de pretensões declaradamente esportivas. Apesar de ser possível atribuir a presença do turbocompressor também a um favorecimento no tocante às alíquotas de IPI escalonadas de acordo com faixas de cilindrada, tendo em vista que um motor 1.3 turbo recolhe um percentual menor comparado a um motor 2.4 aspirado que proporcionaria um desempenho semelhante, é previsível que seja despertado um fascínio simplesmente pela presença desse componente, e a injeção direta permitindo que se recorra a uma proporção ar/combustível menos enriquecida diante do aquecimento aerodinâmico mais intenso das cargas de admissão mesmo com a presença de um intercooler realmente se revela favorável visando uma melhoria no consumo de combustível, tal qual se pode constatar observando que a massificação do turbo e da injeção direta foi crucial para os motores Diesel décadas atrás. Ainda assim, para uma parcela mais austera do público, soa excessivamente inconveniente lidar com algumas peculiaridades como o maior rigor em alguns aspectos da manutenção preventiva como a observância das especificações do óleo lubrificante para assegurar uma durabilidade do motor e mais especificamente do turbocompressor que é um componente caro e particularmente sensível devido à exposição direta às altas temperaturas dos gases de escape e ao risco de formação de borra de óleo nos mancais do eixo principal que conecta a turbina e o compressor.
2 comentários:
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Nem sempre é viável manter as relações de marcha originais após converter um veículo para Diesel, em função dos regimes de rotação diferenciados. Portanto, uma alteração das relações de diferencial ou até a substituição do câmbio podem ser essenciais para manter um desempenho adequado a todas as condições de uso e a economia de combustível.
It's not always viable to retain the stock gear ratios after converting a vehicle to Diesel power, due to different revving patterns. Therefore, some differential ratio or even an entire transmission swap might eventually be essential to enjoy a suitable performance in all driving conditions and the fuel savings.
Mais informação sobre relações de marcha / more info about gear ratios
http://dzulnutz.blogspot.com/2016/03/relacao-de-marcha-refletindo-sobre.html
Ruim o 1.0 turbo não deve ser, eu pelo menos vejo quase tudo desse modelo com o adesivo atrás dizendo que é turbo
ResponderExcluirA questão é mais pelo downsizing em motores a gasolina ou flex eventualmente se revelar insuficiente como um argumento contrário à eventual liberação de motores Diesel em veículos leves.
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