sexta-feira, 26 de setembro de 2025

5 motivos pelos quais o Toyota Bandeirante ainda exerce algum fascínio

Produzido no Brasil considerando o período de quase 40 anos entre 1962 e 2001 com motores Diesel de origem Mercedes-Benz até '94 e de lá em diante o 14B de projeto próprio da Toyota cuja fabricação no Brasil foi terceirizada junto à MWM, o Toyota Bandeirante é ainda muito apreciado e talvez possa-se dizer que chega a ser até venerado em alguns contextos. Principal expoente entre os utilitários com motor Diesel no Brasil até os primeiros choques do petróleo levarem GM/Chevrolet e Ford a oferecer tal opção nas pick-ups full-size, também foi o pretexto para a inclusão de uma brecha na norma para a homologação de utilitários aptos ao uso do Diesel que equiparava a 1ª marcha crawler à função que uma "reduzida" teria na caixa de transferência de um veículo 4X4 conforme os Requisitos Operacionais Básicos (ROBs) vigentes até a atualidade para homologação de viaturas de transporte não-especializado (VTNEs) junto às organizações militares brasileiras. E dentre tantos motivos que podem fazer com que o Toyota Bandeirante ainda tenha um encanto, ao menos 5 se destacam...

1 - nostalgia: por mais que a própria continuidade da produção do modelo enquanto sucessores com projeto mais atual comparado ao Toyota Land Cruiser J40 que deu origem ao Toyota Bandeirante já surgissem na década de '70 até em países vizinhos como Colômbia e Venezuela, e chegado até mesmo à Argentina por importação oficial inclusive no rescaldo da Guerra das Malvinas quando a reabertura das importações em '78 voltou a ser recrudescida entre '82 e '90, é natural que persista uma memória afetiva com relação ao Toyota Bandeirante;

2 - tamanho conveniente para uso urbano: por incrível que pareça, um Toyota Bandeirante da versão com chassi curto ainda consegue ser mais compacto que a imensa maioria dos carros "populares" de hoje, o que acaba favorecendo a manobrabilidade em espaços exíguos como vagas de estacionamento da mesma forma que favorece a passagem por trechos mais travados em percursos off-road;

3 - possibilidade de upgrades: o simples fato de ainda contar com a configuração de chassi separado da carroceria já proporciona uma certa facilidade para as mais diversas modificações, visando melhorias tanto em desempenho quanto em conforto sem que a integridade estrutural seja sacrificada;

4 - robustez a toda prova: preservando características de uma época que utilitários 4X4 eram mais que um mero artigo de luxo para cowboys de apartamento, um Toyota Bandeirante bem cuidado resiste a condições operacionais árduas;

5 - beleza: pode ser algo subjetivo, mas um Toyotão bem cuidado tem aquela beleza meio brucutu como a de um filhote de pitbull...

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seja bem-vindo e entre na conversa. Por favor, comente apenas em português, espanhol ou inglês.

Welcome, and get into the talk. Please, comment only either in Portuguese, Spanish or English.


- - LEIA ANTES DE COMENTAR / READ BEFORE COMMENT - -

Nem sempre é viável manter as relações de marcha originais após converter um veículo para Diesel, em função dos regimes de rotação diferenciados. Portanto, uma alteração das relações de diferencial ou até a substituição do câmbio podem ser essenciais para manter um desempenho adequado a todas as condições de uso e a economia de combustível.

It's not always viable to retain the stock gear ratios after converting a vehicle to Diesel power, due to different revving patterns. Therefore, some differential ratio or even an entire transmission swap might eventually be essential to enjoy a suitable performance in all driving conditions and the fuel savings.

Mais informação sobre relações de marcha / more info about gear ratios
http://dzulnutz.blogspot.com/2016/03/relacao-de-marcha-refletindo-sobre.html