Um exemplo é o Toyota Prius, ícone cultuado por significativa parcela dos que se dizem ecologistas. As baterias tracionárias do modelo usam um composto produzido a partir de níquel extraído de minas na província canadense de Ontario, refinado na Europa, reprocessado na China (tão fortemente criticada pelos tree-huggers de plantão por conta da poluição de suas indústrias químicas e da utilização de carvão mineral para geração de eletricidade) para ser transformado em hidreto metálico de níquel e em seguida as baterias são finalmente montadas no Japão. E ainda são necessárias velas, cabos e bobinas de ignição para o motor a gasolina responsável pela recarga das mesmas...
Outro problema acaba sendo o descarte inadequado de baterias e componentes eletrônicos associados ao sistema auxiliar de tração elétrica, principalmente ao se considerar a popularidade de veículos importados usados do Japão em países da África, Oriente Médio e América Latina. Não é incomum o e-waste proveniente de países desenvolvidos ser descartado em vilarejos africanos nos quais é incinerado a céu aberto para em seguida habitantes revirarem à procura de sobras de metais preciosos que possam revender, inclusive crianças, sendo expostos a vapores tóxicos. Aos que se enganam ao acreditar que uma contaminação ambiental no interior da África ou numa praia do Caribe não podem lhes afetar, vale considerar melhor o efeito das correntes marítimas e dos ventos...
Na prática, até um utilitário com motor Diesel, eventualmente considerado mais nocivo, pode apresentar resultados satisfatórios para quem procura por veículos com um impacto ambiental menor.
Considerando a vida útil estimada superior à de um sistema híbrido, a manutenção mais simples e por conseguinte menor necessidade de reposição de peças, assim como a facilidade para o uso de combustíveis alternativos como o biodiesel ou óleos vegetais brutos (em alguns casos até etanol), a motorização Diesel se mostra a opção mais eficiente e ainda ecológica.
Não me lembro quando, já faz bem mais de vinte anos, soube de um caminhão que utilizou etanol em caráter emergencial. Apesar do problema de demora para pegar, o motor diesel se deu muitíssimo bem com ele, saindo ileso da experiência que foi repetida várias vezes. Tivessem criado um pró-mamona paralelo ao pró-álcool, hoje certamente o ciclo diesel seria permitido em veículos de passeio. Imaginem um Mille fazendo 30km/l, se com etanol já chegou a vinte!
ResponderExcluirEm usinas e fazendas de cana não é incomum usarem etanol nos caminhões e tratores. Mas para evitar problemas é habitual misturar óleo ao etanol para lubrificar a bomba injetora.
ResponderExcluirEntonces te iba a decir que mismo a los jeepneys lo son mejores que un de eses hybridos. Mira, un motor diesel más sencillo y que lo puede usar biocombustibles más limpios y con total seguridad. Despues si lo mandan al desguace no hay ni mucho lo que dañar al medioambiente por cuenta de la concepcion mas sencilla.
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