sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Santa Catarina apertando o cerco contra alterações em veículos originalmente equipados com SCR

Muitos brasileiros nem sequer saberiam localizar Santa Catarina no mapa, embora tenha um ou outro atrativo turístico como a Oktoberfest e as praias, além de ficar bem no meio do caminho entre o Paraná e o Rio Grande do Sul. No entanto, tem causado alguma repercussão a atuação do Ministério Público visando coibir a instalação dos "emuladores de arla" e outros métodos usados para desabilitar o sistema SCR em caminhões. Multas já foram aplicadas e termos de ajustamento de conduta já foram firmados para punir oficinas onde as alterações eram efetuadas, principalmente nas cidades de Tubarão (no litoral sul) e Xanxerê (mais ao oeste, já quase na Argentina). A fiscalização da Polícia Rodoviária Federal e dos grupamentos rodoviários da Polícia Militar local também está apertando o cerco tanto contra caminhoneiros autônomos quanto frotas de empresas de transporte.

Há quem diga que o fato de alguns autônomos serem adeptos do "tuning" e de modificações no escapamento como a remoção dos silenciadores e catalisadores (ou "cano reto") e o infame "pente na turbina" já seria uma isca para as autoridades, mas também não se pode descartar que alguém tenha dado com a língua nos dentes para que o MP tomasse alguma providência. Caso contrário, seria mais provável que os promotores subestimassem a ocorrência dessas alterações, e a grande maioria dos policiais rodoviários estaria mais atenta às condições dos ítens de segurança que à parte de controle de emissões.

O cerco às modificações clandestinas pode soar como uma inversão de prioridades diante de tantos escândalos de corrupção, do preço abusivo dos combustíveis e outros insumos, e também da criminalidade cada vez mais afrontosa, e de fato o SCR se torna um estorvo pela dependência do fluido conhecido como ARLA-32 ou ARNOx-32/AdBlue/DEF, e do aumento que provoca nos custos operacionais e na complexidade de manutenção do veículo, mas o desligamento ou mesmo a remoção física do sistema embora pareçam atrativos ainda podem se tornar também uma fonte de problemas. Além da multa, o veículo pode acabar retido para regularização, e caminhão parado não dá lucro...

Um comentário:

  1. Só querem saber de arrecadar com imposto no diesel e agora nesse arla dos infernos, e nada do custo do frete compensar. País de terceiro mundo é essa esculhambação mesmo, o povo praticamente paga para poder trabalhar e ainda tem que carregar o peso morto dos políticos e dos folgados que não querem trabalhar.

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Nem sempre é viável manter as relações de marcha originais após converter um veículo para Diesel, em função dos regimes de rotação diferenciados. Portanto, uma alteração das relações de diferencial ou até a substituição do câmbio podem ser essenciais para manter um desempenho adequado a todas as condições de uso e a economia de combustível.

It's not always viable to retain the stock gear ratios after converting a vehicle to Diesel power, due to different revving patterns. Therefore, some differential ratio or even an entire transmission swap might eventually be essential to enjoy a suitable performance in all driving conditions and the fuel savings.

Mais informação sobre relações de marcha / more info about gear ratios
http://dzulnutz.blogspot.com/2016/03/relacao-de-marcha-refletindo-sobre.html