2 - Toyota Bandeirante: o fato do modelo ter usado motores Mercedes-Benz durante a maior parte do ciclo de produção torna menos controversa a eventual substituição por outro motor de projeto alemão. A simplicidade da refrigeração a ar também é atraente.
Embora os motores Mercedes-Benz OM-924, OM-914 e OM-364 e o motor 14B da própria Toyota que foram usados no Bandeirante sejam mais conhecidos pelos mecânicos brasileiros, o fato desses motores já terem sido descontinuados pelos próprios fabricantes tende a dificultar a obtenção de peças originais à medida que o tempo vai avançando. Já para os Deutz 914, mesmo que sejam motores importados e a rede autorizada no Brasil seja menor e mais direcionada a aplicações especializadas, em último caso há de se considerar uma eventual facilidade de reposição de peças até em países vizinhos tanto em função da atual presença da Deutz em mercados internacionais quanto dessa série de motores permanecer em produção. A maior disponibilidade de cópias, autorizadas ou não, também facilita a obtenção de peças paralelas para quem não tenha objeção quanto a produtos chineses;
3 - Chevrolet S10 da geração anterior: para quem usa para trabalhar, a maior economia comparados aos motores originais a gasolina já seria uma boa justificativa, enquanto nas turbodiesel uma relativa rejeição ao Maxion HS que era usado antes do MWM Sprint leva a crer que a adaptação de outro motor pudesse ser atrativa. Por mais que um motor Deutz 914 não fosse proporcionar uma grande melhoria no desempenho em comparação ao Maxion, e as versões entre 3 e 5 cilindros com aspiração natural sejam as menos difíceis de acomodar sem muita gambiarra no chassi e no painel corta-fogo, não deixam de ser tentadores para quem prioriza uma resiliência a condições severas;
4 - Nissan XTerra: o modelo que só foi oferecido regularmente no Brasil na 1ª geração, equipado com o motor MWM Sprint no lugar dos 2.4 com 4 cilindros e 3.3 V6 a gasolina que eram usados no modelo americano, ainda tem entusiastas entre adeptos do off-road recreativo e viagens. Em que pesem o porte maior e os regimes de rotação mais modestos para os Deutz 914 em comparação ao MWM Sprint, não deixaria de ser tentadora a adaptação em função do dimensionamento para serviços mais pesados que tende a favorecer a durabilidade nas condições mais severas;
5 - Hyundai Galloper: possivelmente o modelo que esteve em meio à maior confusão na estratégia da Hyundai para o Brasil na década de '90, e chegou a ser importado entre '98 e '99 pela Asia Motors do Brasil ao invés do Grupo Garavelo que representava a Hyundai antes do CAOA. Baseado na 1ª geração do Mitsubishi Pajero, do qual também eram provenientes o motor 3.0 V6 a gasolina e também o 4D56 turbodiesel, para quem prefira chutar o balde ao invés de ficar rastreando peças equivalentes pode ser tentador radicalizar e adaptar um Deutz 914.
Em uma antiga Ranger:
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=bT0MS0TP0p4
Eu já havia visto esse vídeo. Me chamou a atenção o uso de um motor com 3 cilindros, como se fazia no Brasil com o MWM D-229-3.
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