Em outras épocas, chegou a ser mais comum a oferta de motores Diesel em versões destinadas somente à exportação mesmo em modelos produzidos exclusivamente no Brasil, com alguns dos motores sendo feitos também no Brasil ou na Argentina como no caso da própria Fiat, enquanto para outros fabricantes uma importação de motores europeus ou japoneses para serem montados aos veículos exportados fazia mais sentido dada a economia de escala antes do atual cenário de caça às bruxas desproporcionalmente mais problemático para os motores Diesel no mercado europeu. A sofisticação atribuída tanto às novas gerações dos motores turbodiesel quanto aos sistemas de controle de emissões como filtros de material particulado (DPF), e também as variações na qualidade do óleo diesel convencional e dos substitutivos como o biodiesel tanto em misturas já obrigatórias em alguns países quanto puro que ainda é incomum no varejo, também acabam sendo levadas em consideração no momento que a possibilidade de oferecer essa opção é descartada nas filiais brasileiras de alguns fabricantes tradicionais mesmo quando pudesse manter alguma aceitação numa pauta de exportação regional que eventualmente abrange ainda África e Oriente Médio. A bem da verdade, chama a atenção como o destaque que o etanol ainda tem em alguns estados brasileiros como São Paulo e Alagoas, dada a força do setor sucroalcooleiro nessas localidades e mais recentemente no Mato Grosso com destaque ao uso do milho como matéria-prima para o etanol em algumas usinas a exemplo do que ocorre nos Estados Unidos, acaba por não promover um interesse nos motores "flex" em alguns países onde o cultivo do milho é tradicional.
Um lugar para os malucos por motores do ciclo Diesel compartilharem experiências. A favor da liberação do Diesel em veículos leves no mercado brasileiro, e de uma oferta mais ampla de biocombustíveis no varejo.
sexta-feira, 4 de junho de 2021
Caso para reflexão: Fiat Fiorino de 3ª geração e eventuais impactos da ausência de uma opção Diesel mesmo para exportação
2 comentários:
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Nem sempre é viável manter as relações de marcha originais após converter um veículo para Diesel, em função dos regimes de rotação diferenciados. Portanto, uma alteração das relações de diferencial ou até a substituição do câmbio podem ser essenciais para manter um desempenho adequado a todas as condições de uso e a economia de combustível.
It's not always viable to retain the stock gear ratios after converting a vehicle to Diesel power, due to different revving patterns. Therefore, some differential ratio or even an entire transmission swap might eventually be essential to enjoy a suitable performance in all driving conditions and the fuel savings.
Mais informação sobre relações de marcha / more info about gear ratios
http://dzulnutz.blogspot.com/2016/03/relacao-de-marcha-refletindo-sobre.html
Realmente é um vacilo a pauta de exportação não contemplar mais os motores a diesel, que poderiam ser uma maior diferenciação contra aquelas caminhonetes chinesas que apesar dos motores pequenos são muito beberronas.
ResponderExcluirSe já é difícil concorrer contra o dumping da China usando motor a gasolina, um a diesel ficaria muito mais caro mesmo sendo bom.
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