1 - VM Motori A 428 DOHC: o mesmo motor 2.8 CDTI/Duramax da atual geração da Chevrolet S10, na prática é uma evolução dos projetos modulares que remontam à tradição da VM Motori como fornecedor independente de motores Diesel para aplicações diversas. Portanto, pontos para a instalação são praticamente os mesmos das versões turbodiesel de especificação européia, africana e asiática;
2 - MWM Sprint 4.07TCA/TCE: tendo em vista que esse motor, disponibilizado na geração anterior da S10, é uma opção relativamente comum para adaptação em utilitários Mitsubishi equipados com o motor 4M40, e desses modelos originalmente equipados com o 4M40 a maioria também era oferecida com o mesmo V6 que chegou a ser usado em minivans Chrysler fora da California e outros estados que seguiam a regulamentação de emissões do CARB (Californian Air Resources Board), a princípio parece menos absurdo que se viesse a lograr êxito numa adaptação. O fato de ser uma linha de motores já com a aptidão para condições de uso um tanto severas devidamente reconhecida, inclusive em operações militares tanto em forças brasileiras quanto estrangeiras tendo em vista que equipou a primeira geração do Agrale Marruá em certificações de emissões Euro-2 para o TCA de injeção mecânica e Euro-3 para o TCE com injeção eletrônica common-rail, leva a crer que seja uma opção satisfatória para quem deseje um motor comprovadamente confiável. Vale lembrar também que caminhões e chassis de microônibus Agrale com peso bruto total até 6 toneladas na especificação Euro-2 e Volkswagen com peso bruto total até 5 toneladas e já enquadrados na Euro-3 também lançaram mão desse motor, portanto o motor ficaria longe de ser sobrecarregado;
3 - Mitsubishi 4D56 (também conhecido por Hyundai A2 ou D4CB): um motor até bastante fácil de encontrar, ainda usado nos utilitários Hyundai HR e Kia Bongo/K2500, e que em diversos modelos da Mitsubishi e também da Hyundai e da Kia disputou a preferência do público com algum V6 da mesma linha do 3.0 oferecido na Caravan de especificação americana. Logo, uma mesma consideração quanto a já ser mais fácil encontrar pontos para a fixação do motor à estrutura do veículo pode ser feita;
4 - Cummins ISF2.8: desenvolvido especificamente para servir como alternativa às cópias de motores Isuzu 4JB1 e Mitsubishi 4D56 em utilitários chineses, também ganhou espaço em outros mercados, e já é bem conhecido no Brasil pelo uso em caminhões Foton chineses e alguns modelos da geração atual do Volkswagen Delivery, além de ter servido à Ford nas versões Euro-5 de F350 e F-4000 e ser usado hoje no Agrale Marruá tanto em especificação civil quanto militar. Portanto, cobre diferentes especificações e normas de controle de emissões, sendo possível ir desde uma abordagem menos severa nesse tópico ou radicalizar e contar com toda a parafernália de filtro de material particulado (DPF), EGR e até SCR para quem tentar provar que um motor Diesel seria inerentemente melhor que um V6 a gasolina, e o piso alto dessas minivans Chrysler que viabilizava até a instalação de cilindros de gás natural em algumas versões destinadas ao mercado americano (principalmente para frotistas) também facilitaria a instalação de um tanque para o fluido-padrão AdBlue/ARLA-32 necessário ao funcionamento do SCR;
5 - Perkins 1103: naturalmente considerando apenas versões dotadas de turbo, mas o fato desse motor ser produzido entre outros locais numa mesma fábrica onde já chegou a ser feito o mesmo motor usado originalmente na Caravan parece tentador a fazer uma experiência. E por ter uma configuração pouco convencional para o que se esperaria de um veículo dessa categoria, a idéia soa mais peculiar. De certa forma, podem até mesmo ser apontados como bons precedentes históricos o uso de motores Perkins em alguns caminhões e pick-ups Dodge produzidos no Brasil e na Argentina.
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Nem sempre é viável manter as relações de marcha originais após converter um veículo para Diesel, em função dos regimes de rotação diferenciados. Portanto, uma alteração das relações de diferencial ou até a substituição do câmbio podem ser essenciais para manter um desempenho adequado a todas as condições de uso e a economia de combustível.
It's not always viable to retain the stock gear ratios after converting a vehicle to Diesel power, due to different revving patterns. Therefore, some differential ratio or even an entire transmission swap might eventually be essential to enjoy a suitable performance in all driving conditions and the fuel savings.
Mais informação sobre relações de marcha / more info about gear ratios
http://dzulnutz.blogspot.com/2016/03/relacao-de-marcha-refletindo-sobre.html