2 - Ram 2500: pode soar como loucura sugerir qualquer motor Diesel diferente de um Cummins série B para esse modelo, mas vale lembrar da verdadeira bagunça que foi a história da Chrysler/Dodge no mercado de caminhões mundo afora, até mesmo na Inglaterra onde o motor Rootes-Lister TS3 surgiu. E a situação fica ainda mais interessante de analisar tendo em conta que a marca Ram emergiu da Dodge, e após a Chrysler ter vendido o Rootes Group para a Peugeot ambas as empresas posteriormente viriam a estar amalgamadas na gigante Stellantis atualmente. Pouco se comenta sobre a propriedade intelectual referente aos projetos de motores antigos do Rootes Group, que a princípio teriam ficado com a Peugeot desde a compra de antigas divisões européias da Chrysler;
3 - Nissan Frontier da geração D22: primeira a chegar a ser fabricada no Brasil, só o fato de ter usado motor MWM Sprint ao invés do YD25 de algumas versões similares estrangeiras já leva a crer que um motor "de fora" estaria longe de ser uma heresia. Também é interessante observar fatores históricos em outras regiões, envolvendo tanto experiências da antiga divisão Nissan Diesel com motores 2-tempos, quanto uma influência inglesa sobre a parte técnica da Datsun como uma antecessora direta do que viria a se tornar a Nissan, bem como de alguns motores usados em outros modelos da Nissan na Espanha que foram desenvolvidos a partir de projetos reaproveitados de quando a Motor Ibérica produzia motores Perkins ingleses sob licença;
4 - Land Rover Discovery de 1ª geração: embora já fosse equipado com motores turbodiesel entre as opções de fábrica, certamente uma parte considerável do público do modelo ainda pudesse apreciar uma configuração mais peculiar e a maior aptidão para fatores de carga mais pesados. E novamente seria o caso de destacar a simplicidade, e o fato da única parte a requerer a remoção do motor para substituição ser os bronzinamentos do virabrequim facilitaria a manutenção e eventuais reparos mesmo durante uma expedição de longa distância;
5 - Mitsubishi Pajero Full da década de '90: só de lembrar que o motor 4M40 tem fama de queimar juntas de cabeçote, a configuração de pistões opostos aplicada ao motor Commer knocker simplesmente eliminar essa vulnerabilidade já é algo a salientar. O crescimento da Mitsubishi em partes da África, Ásia e Oceania exatamente na sombra da Chrysler, também pode ser considerando um interessante precedente histórico, especialmente no caso da Austrália e da Nova Zelândia que já foram mercados bastante receptivos a caminhões Commer e Karrier.
Eu incluiria a Kombi flatulenta nessa lista.
ResponderExcluirNesse caso, aquele motor Gemini Diesel destinado à aviação experimental talvez fosse mais conveniente.
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