O fato de alguns tipos de veículo cujo perfil de utilização ser mais frequentemente relacionado ao lazer ter um predomínio dos motores Diesel, como é o caso dos motorhomes, também acaba por colocar em xeque uma argumentação quanto à prioridade do óleo diesel convencional para aplicações "utilitárias" e estritamente profissionais. Até seria o caso de considerar como diferentes especificações do óleo diesel podem impactar no funcionamento dos dispositivos de controle de emissões aplicáveis a cada geração de motores, principalmente o teor de enxofre que é um problema ainda mais crítico quando equipados com EGR ou incompatibilidades entre o filtro de material particulado (DPF) e a adição de biodiesel em proporções elevadas que tende a dificultar a vaporização durante a autolimpeza ou "regeneração" desse componente, o que poderia justificar tanto o fomento a combustíveis alternativos que sejam facilmente integrados ao veículo quanto sistemas de controle de emissões mais compatíveis com peculiaridades do biodiesel ou até mesmo do uso direto de óleos vegetais brutos como combustível quando aplicável. Vale destacar que são proibidas alterações nos sistemas de controle de emissões que contrariem as normas da época que um veículo tenha sido homologado, mas no fim das contas o maior problema é o comodismo em torno do óleo diesel convencional para uso profissional em detrimento da busca por alternativas que proporcionem uma melhor eficiência para atender tanto às necessidades do transporte comercial quanto sejam viáveis para aplicações particulares nas mais variadas categorias de veículo que nem sempre são autorizadas a usar um motor Diesel no Brasil.
Pode num primeiro momento até parecer mais difícil justificar que se derrubem as restrições ao uso dos motores Diesel em veículos leves no Brasil, especialmente à medida que algumas políticas beneficiam a participação de veículos híbridos ou puramente elétricos, e um domínio do mercado automobilístico por empresas estrangeiras mais susceptíveis à pressão do ecoterrorismo internacional acaba tendo reflexos também em países onde a infra-estrutura está longe de ser a mais recomendada para se promover uma eletrificação maciça do transporte tanto particular quanto comercial. Considerando desde um descrédito que o etanol sofreu no Brasil em decorrência de antigas sabotagens políticas que até contrastavam com a chamada "diplomacia do etanol", passando pela apresentação dos híbridos a gasolina na Europa e nos Estados Unidos como pretexto para ignorar os melhores motores turbodiesel, uma série de medidas sem boa fundamentação técnica e incoerentes com a realidade brasileira causam mais problemas ao invés de resolver. Além de um comodismo que ignora o potencial do setor agropecuário brasileiro na provisão de soluções energéticas adequadas à realidade nacional, uma imposição político-midiática da eletrificação tornou-se outro empecilho para corrigir uma distorção que se revela mais burocrática que técnica.
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Nem sempre é viável manter as relações de marcha originais após converter um veículo para Diesel, em função dos regimes de rotação diferenciados. Portanto, uma alteração das relações de diferencial ou até a substituição do câmbio podem ser essenciais para manter um desempenho adequado a todas as condições de uso e a economia de combustível.
It's not always viable to retain the stock gear ratios after converting a vehicle to Diesel power, due to different revving patterns. Therefore, some differential ratio or even an entire transmission swap might eventually be essential to enjoy a suitable performance in all driving conditions and the fuel savings.
Mais informação sobre relações de marcha / more info about gear ratios
http://dzulnutz.blogspot.com/2016/03/relacao-de-marcha-refletindo-sobre.html