segunda-feira, 11 de setembro de 2017

11 de setembro: 16 anos depois, algumas lições parecem não ter sido assimiladas

A simples menção ao dia de hoje já é suficiente para evocar memórias de 16 anos atrás. Mesmo quem nunca pôs os pés em Nova York, ou eventualmente nem sequer tenha entrado num avião, lembra do momento em que um dos lados mais sombrios do totalitarismo islâmico se apresentava para o mundo, incrédulo diante do ataque a um dos símbolos mais opulentos do poderio econômico americano. Porém, em nome de supostos valores de "tolerância" e de um falso "multiculturalismo", a precaução diante do temor de novos ataques logo deu lugar a um falso pacifismo que mais parece um acovardamento. O respeito à vida e a liberdade de culto religioso deram lugar a acusações infundadas de "islamofobia", enquanto o relativismo moral apregoado pela esquerda-caviar põe em xeque a dignidade humana e tenta inverter as posições de opressor e vítima.

O comodismo em torno do petróleo em detrimento da busca por fontes de energia renováveis não deixa de ser parte do problema, tendo em vista que ainda concentra um grande poder de barganha nas mãos de ditaduras islâmicas claramente hostis às liberdades tão apreciadas no ocidente. Não se trata de mera coincidência que a Europa tenha cedido à pressão da Arábia Saudita para receber grandes ondas de imigração islâmica em troca de estabilidade nos preços e fornecimento de petróleo após as grandes crises motivadas por uma tentativa da OPEP em isolar Israel economicamente e militarmente em represália à derrota da coalizão árabe na Guerra do Yom Kippur. Assim, foi desenvolvido o atual cenário da chamada "guerra de 4ª geração", pela qual as hostilidades tem um início mais sorrateiro e valendo-se da mesma estratégia de dissimulação (taqiia) empregada por partidários do socialismo e falsos profetas com o intuito de baixar a guarda de possíveis focos de resistência.

Focando em como os combustíveis alternativos e tecnologias voltadas a um incremento na eficiência energética veicular podem ser importantes no tocante à segurança, é natural que logo venham à mente os exemplos do ProÁlcool brasileiro e a popularização dos automóveis híbridos protagonizada pela Toyota a nível mundial. Ambas as propostas, apesar de terem alcançado sucesso comercial, enfrentam alguma resistência sob os mais diferentes pretextos. Enquanto pesam sobre o etanol temores quanto ao impacto sobre a disponibilidade de terras agricultáveis para a produção de alimentos, pode-se dizer que os híbridos enfrentam não só questionamentos referentes à manutenção, durabilidade e descarte das baterias mas até mesmo uma síndrome de vira-lata por parte das "big three" americanas. Ainda assim, o etanol está longe de ser tão problemático mesmo quando se recorre ao milho como matéria-prima, enquanto a tecnologia híbrida encontra fãs tanto entre alguns auto-proclamados "progressistas" quanto de conservadores que veem na economia de combustível um dever patriótico.

O cerco ao Diesel sob o pretexto das emissões também levanta questões acerca das reais intenções por trás desse tópico, tendo em vista o impacto que pode acarretar já a curto prazo sobre a eficiência geral das frotas de alguns países onde a ignição por compressão detém ampla presença de mercado quanto sobre a adaptabilidade a combustíveis alternativos como o biodiesel, ou mesmo óleos vegetais brutos. A incompatibilidade apontada entre tais biocombustíveis e alguns dispositivos de controle de emissões amplamente difundidos na atual geração de motores turbodiesel veiculares, especialmente o filtro de material particulado (DPF), tem de fato fomentado algum descrédito sobre a viabilidade futura do ciclo Diesel. Outro método de redução da poluição que dá margem a questionamentos é o SCR, tendo em vista o uso do fluido-padrão à base de uréia (AdBlue/ARLA-32/ARNOx-32/DEF) que não proporciona nenhuma melhora efetiva no processo de combustão e ainda depende muito do gás natural tanto para a síntese da uréia quanto em alguns casos para a geração da energia usada durante a elaboração. A bem da verdade, faria mais sentido recorrer diretamente ao gás natural para substituição parcial do óleo diesel convencional ou à injeção suplementar de água com álcool no coletor de admissão para reduzir não só a formação dos óxidos de nitrogênio a serem parcialmente decompostos pelo SCR mas também proporcionar uma queima mais completa do combustível de modo a formar menos fuligem, assim prolongando também a vida útil do DPF e os intervalos entre o procedimento de "regeneração" do filtro.

Além de motivações de cunho ecológico que podem servir de pretexto para a redução na dependência pelo petróleo ou mesmo uma efetiva substituição por fontes renováveis, pode-se considerar também o impacto sobre a segurança energética e as soberanias nacionais. De forma análoga à industrialização intensa na América Latina para substituição de importações durante a II Guerra quando o acesso a produtos norte-americanos e europeus ficou escasso, o desafio da substituição do petróleo é crucial para assegurar a continuidade da nossa civilização ocidental de raízes judaico-cristãs. Enfim, assimilar as lições de 16 anos atrás é essencial para que novos massacres possam ser evitados, e que o comodismo em torno do petróleo não volte a custar o sangue de inocentes.

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Nem sempre é viável manter as relações de marcha originais após converter um veículo para Diesel, em função dos regimes de rotação diferenciados. Portanto, uma alteração das relações de diferencial ou até a substituição do câmbio podem ser essenciais para manter um desempenho adequado a todas as condições de uso e a economia de combustível.

It's not always viable to retain the stock gear ratios after converting a vehicle to Diesel power, due to different revving patterns. Therefore, some differential ratio or even an entire transmission swap might eventually be essential to enjoy a suitable performance in all driving conditions and the fuel savings.

Mais informação sobre relações de marcha / more info about gear ratios
http://dzulnutz.blogspot.com/2016/03/relacao-de-marcha-refletindo-sobre.html