Um lugar para os malucos por motores do ciclo Diesel compartilharem experiências. A favor da liberação do Diesel em veículos leves no mercado brasileiro, e de uma oferta mais ampla de biocombustíveis no varejo.
quinta-feira, 8 de março de 2018
Breve reflexão: ainda faria sentido o Diesel num carro "popular"?
A princípio uma comparação mais nivelada possa ser feita entre o Celerio e o Fiat Mobi, levando em consideração o tamanho e a proposta bastante semelhantes, além de contarem com motores de 1.0L e 3 cilindros com ignição por faísca movido a gasolina no caso do Suzuki e "flex" a gasolina e etanol no Mobi. Naturalmente, não há tanto cabimento esperar uma vantagem "absoluta" no desempenho devido às diferença nas faixas de rotação em que se atingem os picos de potência e torque, afinal também há de se avaliar a influência das relações de marcha no resultado final. Mas se por um lado os motores Diesel tendem a favorecer a agilidade nas arrancadas, por outro nem sempre oferecem a elasticidade necessária para manter a vantagem no tocante à velocidade máxima. Embora a compra de um carro tanto 0km quanto usado envolva um forte componente "emocional", principalmente num país tão empobrecido como o Brasil onde muitos ainda o tratam como símbolo de uma pretensa ascensão social, não convém desconsiderar o aspecto financeiro tanto pelo preço inicial quanto pelo custo operacional, e nisso o Diesel ainda pode ser adequado às necessidades de alguns usuários que nem sempre disponham de condições operacionais favoráveis ao uso de outras alternativas como o etanol ou o gás natural.
Para ser sincero, eu não consideraria um Mobi como um carro efetivamente "popular" tendo em vista a vocação mais essencialmente urbana e que, guardadas as devidas proporções no tocante a aspectos como acabamento e sofisticação me permitiria fazer uma analogia com o 500, que no exterior ainda oferece ao menos uma opção de motor turbodiesel Multijet II de 1.3L e 4 cilindros. Para quem achava que o Diesel houvesse definitivamente se tornado carta fora do baralho para absolutamente qualquer consumidor interessado num modelo subcompacto, aí já se descortina um pretexto para refletir sobre algumas meias-verdades que vem sendo repetidas à exaustão pelos ecofascistas de plantão, e também por comodistas que se negam a reconhecer eventuais desvantagens práticas inerentes ao etanol e ao gás natural. Vale destacar logo de cara a maior autonomia ao operar com óleo diesel convencional ou com substitutivos como o biodiesel sem precisar lidar com o peso e volume excessivos de um sistema de conversão para gás natural, ainda mais críticos em modelos com severas restrições de espaço. E mesmo o etanol, que desperta um sentimento ufanista em alguns cidadãos de boa-fé ao mesmo tempo que elementos de má-fé o tratam como um simples pretexto para atravancar discussões em torno de uma eventual liberação do Diesel, ainda sobre com a sazonalidade da principal matéria-prima que é a cana de açúcar, apesar do recente crescimento do milho como uma alternativa tanto para estabilizar a oferta durante a entressafra da cana quanto recuperar a competitividade em regiões distantes das áreas onde o cultivo canavieiro está mais consolidado.
Mas enfim, como o motor 1.3 Multijet II já estaria em desacordo com o limite de cilindrada imposto aos carros "populares", vamos considerar que fosse possível trazer aquele motorzinho Suzuki, que segue em produção numa versão simplificada e infelizmente sem turbo para uso em caminhonetes de pequeno porte, adaptar um turbo de fabricação nacional e instalar num Fiat Argo por exemplo... Por mais que o desempenho não chegasse a empolgar, e até remetesse à época que os motores Diesel para aplicação em veículos leves ainda tivessem como principais argumentos de vendas o consumo menor e a facilidade para um mecânico argentino consertar usando apenas uma mão enquanto a outra segura um copo de fernet con coca como o 1.3 Super Diesel de injeção indireta e aspiração natural com 45cv a 5000 RPM e 75Nm a 3000 RPM que o Fiat Uno usou em muitos países como o Uruguai, ainda não seria totalmente inadequado às condições operacionais encontradas no Brasil. Fazendo uns cálculos ainda que um tanto imprecisos, mas considerando tanto curvas de potência e torque quanto relações de marcha, é possível constatar que permaneceria viável manter velocidades compatíveis tanto ao tráfego urbano quanto a eventuais percursos rodoviários.
Apesar dos tempos hoje serem outros, com a ignição por faísca recuperando alguma competitividade por meio de propostas tão diversas quanto o downsizing e um market-share crescente em benefício dos híbridos, bem como uma relativa equiparação na complexidade entre novas gerações de motores Diesel e os similares movidos a gasolina (e também alguns "flex") associada a discrepâncias que são observadas nas políticas de controle de emissões, não se pode ignorar as motivações para recorrer ao Diesel que vão desde aspectos práticos como um melhor aproveitamento do espaço interno devido à menor intrusão de sistemas de combustível no bagageiro ou no habitáculo até a pura e simples defesa da liberdade individual para escolher o motor que mais convier ao usuário. Vale lembrar também que, para uma parcela expressiva da população brasileira, um carro pode facilitar o acesso a oportunidades de trabalho ou mesmo se tornar efetivamente uma ferramenta, já justificando eliminar restrições ao uso de motores mais econômicos e combustíveis que podem ter a produção mais regionalizada e suprimento seguro ao longo do ano. Portanto, o Diesel ainda faria sentido num carro "popular".
60 comentários:
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Nem sempre é viável manter as relações de marcha originais após converter um veículo para Diesel, em função dos regimes de rotação diferenciados. Portanto, uma alteração das relações de diferencial ou até a substituição do câmbio podem ser essenciais para manter um desempenho adequado a todas as condições de uso e a economia de combustível.
It's not always viable to retain the stock gear ratios after converting a vehicle to Diesel power, due to different revving patterns. Therefore, some differential ratio or even an entire transmission swap might eventually be essential to enjoy a suitable performance in all driving conditions and the fuel savings.
Mais informação sobre relações de marcha / more info about gear ratios
http://dzulnutz.blogspot.com/2016/03/relacao-de-marcha-refletindo-sobre.html
Aún no conocí eses Fiat Moby y Argo, pero estoy de acuerdo contigo. Quizás el motor Suzuki aún pueda lograr éxito en mover el Moby por ser más chico, pero al Argo yo también iba a preferir con turbo. Pero teniendo en cuenta que el motor ya se usa en las SuperCarry con tracción trasera y todo más, debe ser más fácil adaptar a un Isuzu Gemini/Chevrolet Chevette.
ResponderExcluirMas pelo que eu entendi, em nenhum momento o Kamikaze sugeriu abrir mão do turbo. Aliás, se for para usar sem o turbo, só se salvaria numa moto e olhe lá...
ExcluirPois é, podendo escolher, eu não abriria mão do turbo nem no Mobi.
ExcluirPero supimos vivir tan bien sin el turbo en las chatarritas, quizás no iba a hacer tanta falta ahora. Por su puesto, hay que se poner en los autos un motor con cilindraje que les permita andar bien tanto en la ciudad como en las carreteras. Me encantaban los 1.9SDi de Volkswagen y el DW8 de Peugeot y Citroën, pero mismo el 1.3 Diesel de los Fiat Uno no estaba de todo malo.
ExcluirSi por su puesto los motores atmosfericos tenian una cierta fiabilidad, pero no se deberia quitar la evolución tecnica. A mi me encanta poder recurrir por las montañas sin dañar mucho a la potencia de los motores turbodiesel más nuevos.
ExcluirAté teria como encarar um Mobi com esse motorzinho mesmo sem turbo, mas certamente não seria tão maravilhoso quanto se fosse turbo.
ExcluirSeguro que el turbo suele hacer sentirse su falta en carretera, pero en un coche pequeño aún no iba a estar de todo malo.
ExcluirEu também ficaria tentado a arriscar um Argo a diesel se pudesse documentar.
ResponderExcluirPrefiro esse motor num Suzuki Samurai que ainda é levinho e anda em qualquer caminho (até rimou), mas sou a favor de ter opção do motor a diesel para quem quer andar só no asfalto mesmo.
ExcluirPara o pessoal que pode nos outros países, até estranho a Fiat não oferecer no Argo o motor 1.3 turbodiesel já usado na Strada.
ExcluirAgora que carro a diesel está ficando menos comum até na Argentina, é aí que eu duvido que seja capaz de liberarem no Chimpanzil. E lá vamos nós ficar entre a cruz e a espada, ou entre a Petrobras e as usinas de álcool que dá na mesma.
ResponderExcluirA mi suena casi como locura que en Argentina los autos a gas-oil no sean más tan populares como en un pasado no tan lejos, pero quizás si se lo legalizan en Brasil eso iba a impulsionar la demanda por ellos en la región.
ExcluirPoderia elaborar mais sobre as contas que indicariam uma viabilidade do Argo com esse motorzinho de dentista? Aliás, como a Fiat tem domínio tecnológico para fazer os próprios motores inclusive a diesel, não seria de se esperar até mais logicamente uma solução "da casa" ao invés de uma opção cuja origem é até certo ponto mais obscura?
ResponderExcluirAs contas tinham a ver com relações de marcha. Mas quanto ao motor, realmente seria de se esperar uma solução da própria Fiat ao invés de recorrer a motores de terceiros, até porque a Fiat já até licenciou tecnologia para a GM fazer um motor 1.0 turbodiesel de 3 cilindros que foi usado no Chevrolet Beat indiano, que diga-se de passagem era derivado do 1.3 Multijet atualmente em uso na Strada exportada para a Argentina.
ExcluirLastimable que Fiat no lleve más tan en serio el diesel en Argentina. Voy a quedarme con mi Fiorino del '96 por mucho tiempo.
ExcluirAcho que ia ficar forçado demais esse motor no Argo por causa do peso e da relação de marcha, mas se conseguir chegar numa aceleração de 0 a 100km/h parecida com a do 1.0 flex já estaria de bom tamanho para mim.
ExcluirPela conta que eu fiz não iria muito além dos 105km/h de velocidade máxima, o que já poderia ser um empecilho para as vendas, mas a aceleração ficaria até bastante próxima entre o 1.0 flex e esse motor indiano.
ExcluirClaro que uma reserva de potência suficiente para atingir velocidades maiores na estrada seria desejável, mas chegando a 105km/h já estaria de bom tamanho para quase tudo. Eu já dirigi um Gurgel daqueles com 2 cilindros e acho que esse motor da Suzuki não deve ficar pior que o deles.
ExcluirMas em vez dum motor 0.8 ainda faria mais sentido que fosse 1.0 mesmo.
ResponderExcluirCara, eu não sei se ficaria mesmo tão espetacular esse motorzinho 0.8 num Argo ou até num Mobi, mas seria mesmo bom poder contar com outra opção além do álcool e do gás. Na verdade eu acho mesmo que seria mais lógico derrubar essa palhaçada de atrelar imposto e cilindrada, para os carros poderem usar motores com uma reserva de força melhor.
ResponderExcluirPois é, seria justo eliminar essa tributação baseada em faixas de cilindrada. Mas aí nós entramos naquele dilema entre o downsizing e o downrevving...
Excluirhttp://dzulnutz.blogspot.com/2016/04/breve-reflexao-sobre-downsizing.html
Deve ficar melhor que as gambiarras antigas com motor estacionário que se fazia antigamente.
ResponderExcluirOpino yo que si los motores no hubieran dejado de ser tan sencillos como los del 80 hazta mediados del 2000 el diesel iba a seguir con fuerza total en los autos de entrada. Me hace extrañar al Fiorino que tenia mi tio Edgar, y las viajes a Florianópolis. No puedo olvidar la reacción de los playeros de las estaciones de servicio en Brasil, que de inicio llevaban un rato a acostumbrarse con un furgón chico a gas-oil...
ResponderExcluirNaturalmente o custo mais alto dos motores novos, tanto de aquisição quanto de peças de reposição e mão de obra, se torna um problema.
ExcluirAún tengo un Fiorino, y el motor 1.3D aún sigue de 10. Ese no intenciono vender por nada, me sirve para todo.
ExcluirO barulho típico e o cheiro são uma memória difícil de apagar para quem se encantou pelos motores a diesel ainda pequeno, e muito por influência justamente dos argentinos.
ExcluirDiesel comum eu não diria, mas se fosse para incentivar o biodiesel em vez do álcool eu sou a favor. E mesmo que pudesse numa primeira vista parecer difícil de justificar um pequeno sacrifício na velocidade máxima, hoje tem tanto radar que eu já acho até uma boa para escapar das multas.
ResponderExcluirVisto que Brasil y Argentina producen soya para exportación, seria más razonable añadir valor y hacer el biodiesel y el concentrado de proteina en vez de exportar solo el poroto.
ExcluirFicar muito apegado à soja para fazer biodiesel eu acho perigoso, vale mais a pena ter em mente também outras oleaginosas a serem cultivadas paralelamente ou durante as entressafras da soja para garantir a estabilidade dos suprimentos ao longo do ano.
ExcluirAcho que não seria ruim aumentar o limite de cilindrada para um carro popular. Aproveitar para liberar o uso do diesel também ia ser um bom jeito de economizar.
ResponderExcluirPois é. Imagina para o pessoal da zona rural que hoje usa Uno Mille ao invés de Fusca, se pudessem usar aqueles motores 1.3 e 1.7 a diesel que foram usados no Uno para exportação, e ainda podendo adaptar para funcionar com óleo vegetal.
ExcluirO bom é que qualquer mecânico de trator que nunca mexeu num motor de CG ou de Fusca já daria conta de fazer manutenção.
ExcluirNa real o que se convencionou chamar de "carro popular" já foi um conceito errado. Vai ver como é nos países civilizados onde um pai de família tem acesso a carros que aqui se insiste em rotular como sendo "de luxo" (tomando o Corolla como exemplo) ao invés de ter que espremer a família toda mais bagagem num subcompacto. Quanto ao motor a diesel, talvez fizesse algum sentido se fosse desenvolvido o biodiesel ao invés do etanol.
ResponderExcluirAún que no sea tan equivocado decirle "popular" a autos chicos, creo yo que el mejor para tratarse de un auto "familiar" sean las furgonetas del tipo de la Renault Kangoo y Peugeot Partner.
ExcluirÉ, não faz o menor sentido falar em carro popular hoje, só em carro pequeno ou em carro familiar mas que está longe do alcance de muitas famílias.
ExcluirAgora motor a diesel virou artigo de luxo, se bem que se for ver só a parte do turbo que uns gringos reclamam até carro popular brasileiro já tem usando. Mas pelo retrospecto do Gol turbo antigo na mão de gente descuidada com manutenção, é justificável algum receio.
ResponderExcluirSi lo dejan el motor hacer mucho humo, un poco se va a acumular en el cuerpo de la valvula blow-off en el turbo y hacer con que deje de funcionar. Quizás por eso la gente más estúpida pueda enojarse del turbo y decir que es mucho más difícil darle mantenimiento al motor.
ExcluirAté não seria mau negócio se o povo fosse mais criterioso com manutenção. Mas como não se dá pérolas aos porcos, brasileiro vai continuar comprando Gol, Onix e qualquer coisa da Fiat com motor flex que o Zé da esquina consiga fazer uma meia-sola bem baratinha usando até pedaço de lata de cerveja no lugar das bronzinas e ainda rode com gasolina formulada que mais parece aquela acetona de tirar esmalte de unha das mulheres.
ResponderExcluirE olha que mesmo com motores simples que pareceriam à prova de burro, sempre tem algum cupim de ferro que dá um jeito de destruir.
ExcluirAgora que até os paraguaios estão vindo para o Brasil durante o verão mais com carros a gasolina ou até uns flex, acho mais difícil acontecer uma volta com mais força para os carros a diesel. Para deixar as perspectivas ainda mais desfavoráveis aos motores a diesel, basta olhar a Toyota que se mantém fiel à aspiração natural com injeção convencional nos carros a gasolina e consegue manter um custo de produção menor mesmo em meio à moda do downsizing.
ResponderExcluirIsso tem um fundo de verdade. Diga-se de passagem, em dezembro do ano passado eu vi pelo menos um Kia Cerato flex com placas paraguaias em Florianópolis.
ExcluirA mi me enoja que ya casi no se encuentren autos con motor diesel en Argentina. Tenemos lo que necesitamos para producir el biodiesel, que no solo es más limpio como tambien más razonable que la alconafta para tratarse de independencia energetica.
ResponderExcluirEu me lembro de ter visto muito carro de argentino com motor a diesel em Florianópolis, mas de uns anos para cá até aqueles furgões compactos que eram praticamente tudo a diesel e sem turbo (lembro até de Renault Kangoo com motor 1.9 de só 55cv) hoje a maioria é a gasolina mesmo e ainda com kit gás. O último que eu vi a diesel foi um Peugeot Partner e já era turbinado e o motor eletrônico.
ResponderExcluirQuem diria que a situação chegaria nesse ponto em cerca de 20 anos né?
ExcluirPode não parecer grande coisa agora, mas quem tem um carro desses a diesel mais simples hoje tem um tesouro na mão.
ExcluirTinha que ter carro popular a diesel sim, mas eu acho que um motor 0.8 num carro do porte do Argo ficaria exageradamente pequeno.
ResponderExcluirNa verdade eu também não acredito que um motor abaixo de 1.0L possa vir a ser oferecido no Argo, citei só como exemplo de um motor dentro da faixa de tributação mais favorável mesmo.
ExcluirCerto. Mas que dá uma curiosidade de dirigir um com motor desse jeito, até que dá.
ResponderExcluirMismo que fuera la versión atmosférica del mismo motor, me encantaria un Celerio Diesel. Acerca de los otros autos chicos y unos tantos medianos, se los extraña las opciones de motor diesel de los viejos tiempos.
ResponderExcluirNão estaria nada mal um motorzinho a diesel no meu Palio no lugar do 1.0 original a gasolina.
ResponderExcluirJá vi Palio com o motor 1.3D e placas uruguaias, apesar alguns dizerem que esse motor não chegou a ser oferecido oficialmente no Palio, e no Uno europeu só teria sido usado na época da frente alta, mas como esse mesmo motor chegou a ser usado no Uno de frente baixa (como esse branco que eu vi no Uruguai) quando exemplares poloneses eram montados em CKD nas Filipinas, não há de se duvidar que os Palios que eu vi com esse motor fossem originais.
ExcluirSe servir como justificativa para os meninos que querem tirar carteira de motorista já pensando em virar cowboys de posto entenderem que uns carros menores e mais apropriados para o uso diário na cidade não deixariam eles numa posição de inferioridade, eu não duvido que possa ser boa ideia. Isso para não entrar na questão de quem usa o carro para trabalhar e também pega um que fica ruim demais para manobrar por causa do tamanho.
ResponderExcluirExiste muita influência do marketing, transmitindo a idéia de que as pick-ups e alguns sport-utilities dariam a impressão de sucesso e de uma vida ativa, mas alguns veículos que de certa forma tem uma concepção mais eficiente e racional tanto para uso urbano quanto eventuais viagens para o interior a lazer não são devidamente reconhecidos no Brasil. Por exemplo, basta observar a quantidade de furgonetas de uso misto que tem na Argentina e no Uruguai, enquanto no Brasil as pick-ups pequenas de cabine dupla que tem espaço interno pior que o de um sedan da mesma linha e acesso mais difícil ao banco traseiro ganham espaço, além dos soft-roaders terem quase extinto as minivans e as station-wagons, e ainda levado os fabricantes a deixarem de oferecer versões de passageiros das furgonetas de uso misto.
ExcluirRealmente um carro popular a diesel ficaria interessante. Eu lembro que na década de 90 muitos carros populares do Brasil eram vendidos com motor a diesel na Argentina, apesar de serem mais simples e baratos por não ter toda essa obsessão pelo turbo na época.
ResponderExcluirEs lastimable que ya no se piensa en las ventajas del Diesel, sobretodo la fiabilidad y aptitud para operar con combustibles alternos más sencillos. En mi Peugeot 106 uso aceites vegetales puros y se va de todo bien. Lleva todas las revisiones al dia y usa un combustible mucho meno dañiño al medioambiente, pero eso no les importa a los burocratas que dicen luchar por la ecologia.
ResponderExcluirUm combustível mais simples, num veículo que de certa forma teria boa parte do impacto ambiental compensado por uma extensão da vida útil operacional. Mas hoje o discurso "ecológico" é usado mais como pretexto para manter o poder político de setores que não tem a menor preocupação com a tão alegada "sustentabilidade".
ExcluirNa melhor das hipóteses um motor a diesel tão pequeno como esse da Suzuki indiana ainda ficaria satisfatório para taxistas que vão rodar na maior parte das vezes só dentro do perímetro urbano mesmo. E se fossem passar por uma estrada, até conseguiriam se manter dentro da velocidade mínima exigida.
ResponderExcluirPelo menos para táxi ou para frotas de empresa que tentam manter a velocidade controlada para economizar combustível e até evitar multas já deveria valer a pena.
ExcluirNão vejo tanta dificuldade para um carro pequeno que possa se manter numa média de 120 a 130 km/h na estrada com motor a diesel seja viável.
ResponderExcluirComo tem muita gente que usa o carro para trabalhar mesmo, podia ter um retorno de investimento bom um carro pequeno a diesel se o motor fosse barato de se produzir.
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