sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Caso para reflexão: Kia Sportage de 3ª geração

Não seria exagero classificar o Paraguai hoje como o país mais receptivo ao Diesel na região, embora hoje o segmento de veículos leves também tenha essa opção mais concentrada em modelos de valor agregado mais alto como é o caso dos sport-utilities. O exemplo dessa Kia Sportage de 3ª geração, que não apresentava nenhuma indicação de eventualmente ser 4X4 e portanto estaria ainda mais longe de ser possível regularizar no Brasil com os motores turbodiesel U2/D4FD de 1.7L ou o D4HA de 2.0L que foram oferecidos no Paraguai e em outros países onde não há restrições arbitrárias ao uso do Diesel com base nas capacidades de carga e passageiros ou tração, suscita a reflexão em torno de como as caminhonetes se tornaram mais urbanóides ou estradeiras em detrimento de uma rusticidade tão apreciada para uso off-road. Não é justo o Brasil continuar privado da evolução técnica que foi alcançada por motores Diesel no exterior, enquanto a ignição por faísca dá uma sobrevida à mediocridade tecnológica evidenciada pelo tiro no pé que a aposta nos motores "flex" acabou se revelando devido ao sucateamento do setor sucroalcooleiro em meio ao alinhamento da ditadura lulopetista ao chavismo. Embora a chegada do presidente Jair Bolsonaro tenha trazido a esperança por um encerramento das maracutaias da esquerda que levaram o Brasil ao fundo do poço, ainda há uma incógnita em torno de como a política energética pode vir ou não a contemplar a liberação do Diesel e fomentar o biodiesel, o que seria até bastante lógico tendo em vista que o benefício ao cidadão brasileiro de bem passa a ser prioridade, ao invés de nos fazer de palhaço com a alegação de que subsídios ao óleo diesel convencional asseguraria a prioridade para uso do mesmo na agricultura e no transporte comercial enquanto turistas estrangeiros não tem essa liberdade cerceada. Considerando a questão de combustíveis alternativos, o ciclo Diesel já se revelou bastante adaptável a diferentes opções, com destaque para o biodiesel tanto puro quanto misturado ao óleo diesel convencional, além de eventuais aplicações do etanol e do gás natural e/ou biometano simultaneamente ao combustível pesado que permaneceria sendo o principal.

Um comentário:

  1. O pai de uma colega minha de escola tem uma dessas, mas é flex mesmo.

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Nem sempre é viável manter as relações de marcha originais após converter um veículo para Diesel, em função dos regimes de rotação diferenciados. Portanto, uma alteração das relações de diferencial ou até a substituição do câmbio podem ser essenciais para manter um desempenho adequado a todas as condições de uso e a economia de combustível.

It's not always viable to retain the stock gear ratios after converting a vehicle to Diesel power, due to different revving patterns. Therefore, some differential ratio or even an entire transmission swap might eventually be essential to enjoy a suitable performance in all driving conditions and the fuel savings.

Mais informação sobre relações de marcha / more info about gear ratios
http://dzulnutz.blogspot.com/2016/03/relacao-de-marcha-refletindo-sobre.html