segunda-feira, 22 de julho de 2019

Caso para reflexão: Toyota Land Cruiser Prado 150 e o Bandeirante, retratos da glamurização dos utilitários ao longo do tempo

Já não é nenhuma novidade que novas gerações de SUVs tem atendido a um público muito diverso, que não necessariamente prioriza a capacidade de incursão off-road mesmo ao optar por modelos de séries já bastante tradicionais no tocante a esse atributo como é o caso dos Toyota Land Cruiser. Pode ser até difícil de assimilar, por exemplo, a idéia de que caso fosse atualmente oferecido no mercado nacional o Toyota Land Cruiser Prado 150, atenderia também consumidores que em décadas passadas se viam obrigados a sacrificar muito do conforto pela versão de capota rígida e entre-eixos longo do Bandeirante. Em alguns mercados com normas de emissões menos restritivas e a prevalência de um aspecto meramente utilitário como o principal argumento para a compra de um jipão 4X4, ainda se encontra o Prado com o motor 5L-E de aspiração natural e injeção indireta em versões de acabamento mais simples, que no entanto já se distanciam muito do perfil do Land Cruiser da série J40 que deu origem ao Bandeirante mas ainda mantém evidente as vocações originais desse tipo de veículo. Também há de se destacar que o apelo a mercados internacionais, onde não necessariamente ocorra o mesmo escalonamento da incidência de impostos com base nas dimensões exteriores de um veículo que se aplica no Japão, se por um lado proporciona uma relativa facilidade para proporcionar mais conforto e conciliar o enquadramento a normas de segurança em impacto mais atuais, por outro não deixa de eventualmente dificultar a operação de um modelo moderno como o Prado 150 em trechos mais travados onde o tamanho relativamente compacto de um Bandeirante ainda proporciona uma melhor manobrabilidade. Enfim, se hoje um SUV mesmo de concepção tradicional segue capaz de rivalizar na preferência de consumidores por motivos que vão desde a glamurização da categoria nas últimas décadas até uma eventualmente maior facilidade para aplicar blindagens mais robustas em comparação a veículos de outras classes, muito ainda se deve ao aspecto utilitário, que diga-se de passagem foi um motivo para veículos de tração 4X4 com caixa de transferência de dupla velocidade terem sido incluídos como "utilitários" para fins de homologação e autorização para o uso de motores Diesel desde a época do Bandeirante...

2 comentários:

  1. Esse modelo moderno eu já vi alguns em praias, mas com placa do Paraguai.

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    1. A maioria dos que eu vi também tinha placa do Paraguai, e o estepe pendurado na tampa do porta-malas.

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Nem sempre é viável manter as relações de marcha originais após converter um veículo para Diesel, em função dos regimes de rotação diferenciados. Portanto, uma alteração das relações de diferencial ou até a substituição do câmbio podem ser essenciais para manter um desempenho adequado a todas as condições de uso e a economia de combustível.

It's not always viable to retain the stock gear ratios after converting a vehicle to Diesel power, due to different revving patterns. Therefore, some differential ratio or even an entire transmission swap might eventually be essential to enjoy a suitable performance in all driving conditions and the fuel savings.

Mais informação sobre relações de marcha / more info about gear ratios
http://dzulnutz.blogspot.com/2016/03/relacao-de-marcha-refletindo-sobre.html