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sexta-feira, 8 de outubro de 2021
Uma perspectiva sobre o Suzuki Vitara de 1ª geração e como um SUV de concepção tradicional ainda pode fazer sentido
Embora as versões 4X4 tenham contado com um maior destaque no Brasil, o Vitara até chegou a dispor de configurações mais modestas com tração somente traseira praticamente impossíveis de encontrar um remanescente, e de certa forma eram um precedente ainda mais próximo para o enfoque mais urbanóide que vem sendo dado a gerações mais recentes de SUVs. Se por um lado as proporções até hoje bastante compactas podem induzir desavisados ao erro de crer que seja um "carrinho da Barbie" mais adequado a marcar presença em estacionamentos de shoppings, por outro a concepção tradicional com um chassi separado da carroceria e o motor dianteiro longitudinal com o eixo traseiro rígido sempre tracionado já é mais frequentemente associada a caminhões e calhambeques aos olhos de quem se acostumou à idéia dos "crossovers" derivados de automóveis com estrutura monobloco e o predomínio da tração dianteira. Portanto, fica mais difícil negar que ainda se tratasse de um utilitário de respeito, cujo projeto inicial foi suavizado em alguns aspectos como a suspensão dianteira independente sem abdicar de uma prioridade dada à capacidade de incursão off-road mesmo que essa característica viesse a ser pouco explorada por uma parte do público.
Enquanto hoje a categoria de SUVs acaba sendo vista como sinônimo de tamanho e peso excessivos em detrimento de uma melhor capacidade de carga e passageiros hoje ainda mais facilmente encontrada em outros tipos de carroceria que acabam sendo negligenciadas pelos principais fabricantes tanto no Brasil a troco de nada quanto nos Estados Unidos por causa da classificação de emissões mais favorável a um "caminhão leve" que a um carro mais "normal" na mesma faixa de tamanho, na prática o Suzuki Vitara de 1ª geração mantinha uma certa coerência a uma proposta utilitária também considerando as infelizes restrições ainda hoje em vigor ao uso de motores Diesel no mercado brasileiro. Pequeno o bastante para atender bem a um público essencialmente urbano e encantado mais pela imagem de robustez, já desafia as incoerências da classificação arbitrária de "utilitários" que viabiliza no âmbito burocrático eventuais adaptações de motor Diesel. Enfim, por mais que a indústria automobilística e os cenários regulatórios em alguns dos principais mercados mundiais venham tomando rumos incoerentes, o Suzuki Vitara de 1ª geração demonstra como um SUV de concepção tradicional ainda pode fazer sentido.
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Nem sempre é viável manter as relações de marcha originais após converter um veículo para Diesel, em função dos regimes de rotação diferenciados. Portanto, uma alteração das relações de diferencial ou até a substituição do câmbio podem ser essenciais para manter um desempenho adequado a todas as condições de uso e a economia de combustível.
It's not always viable to retain the stock gear ratios after converting a vehicle to Diesel power, due to different revving patterns. Therefore, some differential ratio or even an entire transmission swap might eventually be essential to enjoy a suitable performance in all driving conditions and the fuel savings.
Mais informação sobre relações de marcha / more info about gear ratios
http://dzulnutz.blogspot.com/2016/03/relacao-de-marcha-refletindo-sobre.html
Nós temos algum condicionamento para ver um jipe e considerar grande, e mesmo assim pode ser mais conveniente para usar na cidade que um carro dito compacto? Isso sim é muito surpreendente.
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