Com a efetivação das normas de controle de emissão de poluentes Euro-5 no mercado brasileiro, além de dúvidas a respeito do Diesel S-50, uma questão polêmica envolve a questão do consumo de combustível nos veículos com motor Diesel produzidos a partir de 1º de janeiro de 2012 para atender à demanda local.
Empresas como a Volare, fabricante de microônibus, alegam que os veículos novos estão oferecendo um consumo mais baixo em comparação com versões anteriores, mas ainda há dúvidas sobre a real influência de dispositivos adotados em virtude das normas Euro-5 nesses resultados...
Um recurso muito controverso é o DPF, que promove a retenção de material particulado e tornou-se obrigatório em todos os veículos com motor Diesel destinados ao mercado local: ausente em veículos anteriores devido ao alto teor de cinzas no óleo diesel de especificação antiga (entre S-500 e S-1800), acaba ocultando alguns efeitos de um débito excessivo da injeção, o que por conseguinte acarreta um aumento do consumo de combustível.
Em veículos pesados, nos quais o ciclo Diesel permanece como a melhor alternativa em nome da rentabilidade operacional, vale ressaltar que o método de controle de emissões de óxidos de nitrogênio mais usado para cumprir a Euro-5 é o SCR, baseado apenas no pós-tratamento dos gases de escapamento e portanto não exercendo impacto no processo de combustão que justificasse qualquer incremento à eficiência.
Já nos veículos leves, a predominância vem sendo do EGR que, apesar de dispensar o uso da solução aquosa de uréia (Arla32/DEF/AdBlue), tem uma série de desvantagens e interfere no processo de combustão como um todo, ao readmitir parte dos gases de escapamento após serem filtrados e refrigerados, reduzindo a temperatura na câmara de combustão e até favorecendo a formação de material particulado, denotando prejuízos à eficiência. A operação com combustíveis alternativos também fica comprometida pelo EGR...
É conveniente destacar que o sistema EGR foi desenvolvido para atender a necessidades de motores com ignição por faísca, de acordo com características técnicas específicas dessa configuração...
Na prática, pode-se deduzir que as melhorias no consumo de combustível em motores Diesel devem-se basicamente ao aperfeiçoamento dos sistemas de injeção, com pressões operacionais mais altas promovendo uma atomização mais intensa e aumentando a superfície de contato entre o ar aquecido pela compressão e o combustível, bem como o mapeamento das injeções eletrônicas aumentando a precisão do controle da detonação.
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Nem sempre é viável manter as relações de marcha originais após converter um veículo para Diesel, em função dos regimes de rotação diferenciados. Portanto, uma alteração das relações de diferencial ou até a substituição do câmbio podem ser essenciais para manter um desempenho adequado a todas as condições de uso e a economia de combustível.
It's not always viable to retain the stock gear ratios after converting a vehicle to Diesel power, due to different revving patterns. Therefore, some differential ratio or even an entire transmission swap might eventually be essential to enjoy a suitable performance in all driving conditions and the fuel savings.
Mais informação sobre relações de marcha / more info about gear ratios
http://dzulnutz.blogspot.com/2016/03/relacao-de-marcha-refletindo-sobre.html