Precisamos repelir o risco de nos tornarmos uma Venezuela

Chavismo aqui não

O momento pelo qual o Brasil passa agora é decisivo, entre seguir o caminho do atraso e da miséria ou tomar um novo rumo que efetivamente garanta o desenvolvimento do país. A ameaça totalitarista não foi afastada definitivamente em 2016, mas tem se aproximado a oportunidade de colocar um fim na baderna e no aparelhamento estatal, bem como recuperar a soberania nacional em outras frentes como a segurança energética. Em meio a uma campanha eleitoral onde a polarização alcançou níveis que até pouco tempo atrás pareciam improváveis diante do puntofijismo à brasileira representado por PT e PSDB fingindo serem opositores, temos agora a chance de evitar a ascensão de uma ditadura à moda de um tal Hugo Chávez que era amigo íntimo do agora detento Luiz Inácio, vulgo Lula.

Dentre os momentos que representaram uma ameaça ao Brasil no campo da segurança energética, é essencial destacar não apenas a sabotagem institucionalizada ao etanol ocorrida tão somente por uma obsessão doentia da esquerda sul-americana em contestar qualquer iniciativa efetivamente promissora que seja avalizada pelo governo dos Estados Unidos como passou a ocorrer com o etanol por volta de 2005. A dita "nacionalização" dos hidrocarbonetos na Bolívia em 2006, com a invasão de instalações da Petrobras em Santa Cruz de La Sierra e o confisco de equipamentos da empresa, deveria ter sido o estopim para uma reação enérgica caso não houvesse uma relação de compadrio entre o ditador Evo Morales e os traidores que entregam o Brasil de bandeja para o socialismo de acordo com os planos do Foro de São Paulo. Obviamente, a excessiva dependência que se criou pelo gás boliviano pode ser debitada na conta do PSDB, que deixou de lado alternativas realistas para fomentar desenvolvimento sustentável de energias renováveis mais limpas e menos dependentes das interferências politiqueiras nocivas à segurança nacional para as quais o PT abriu as portas do Brasil. Nesse sentido, se não fosse algo aparente premeditado para saquear impunemente o país, até algumas deficiências no saneamento básico poderiam ter servido de pretexto para que o biogás/biometano ganhasse relevância e pudesse até estar inserido entre as opções para diminuir a forte dependência do transporte comercial e outras atividades como a agricultura pelo óleo diesel convencional.

Mesmo após toda a fanfarra promovida em 2003 com a chegada do PT ao poder e o lançamento do Volkswagen Gol TotalFlex que seria o primeiro automóvel "flex" vendido no Brasil sem considerar que até o vetusto Ford Modelo T podia operar com "moonshine" de milho, não seria justo dizer que passados 15 anos o etanol tenha de fato retomado a posição de protagonismo alcançada durante o regime militar e que levou o nosso país à posição de referência mundial na busca por uma renovação da matriz energética. Claro que não foi uma estratégia "perfeita" desde o início, sobretudo por não ter contemplado também um ou mais substitutivos para combustíveis pesados como o óleo diesel convencional e o querosene ou óleos combustíveis industriais e marítimos diversos, mas na época a ignição por faísca ainda era pouco contestada diante da hegemonia da Volkswagen na linha leve com o antigo motor boxer refrigerado a ar em quase todos os modelos, e ainda os fabricantes de origem americana ainda apostando forte em motores de 6 ou 8 cilindros a gasolina nos caminhões médios. No entanto, os supostos "democratas" preferiram tratar com descaso a experiência de sucesso com o etanol e posteriormente fizeram com que o biodiesel já nascesse morto quando a grande maioria da frota de caminhões e ônibus já havia se voltado aos motores Diesel.

A eleição no dia 7 de outubro próximo é um momento decisivo para repelirmos o risco do Brasil se tornar uma Venezuela, e perspectivas favoráveis ao candidato Jair Bolsonaro reacendem a esperança por dias melhores no nosso país. Onde a liberdade do cidadão de bem para ir e vir volte a ser mais importante que os privilégios que alguns grupos pleiteiam para fumar maconha e fazer suruba em praça pública, bem como o direito à legítima defesa e condições para que o produtor rural que tem feito das tripas coração para garantir que o Brasil não morra de fome possa se preparar para enfrentar os novos desafios de ordem técnica para aumentar a produtividade de alimentos, matérias-primas industriais e biocombustíveis sem medo de ataques do MST. E diante da experiência militar do capitão Bolsonaro, e da padronização do Diesel nas frotas militares de países signatários do Tratado do Atlântico Norte como é o caso do Brasil, a esperança pelo reconhecimento das vantagens técnicas desse tipo de motor e liberação do uso em veículos leves é a última que morre...