Um lugar para os malucos por motores do ciclo Diesel compartilharem experiências. A favor da liberação do Diesel em veículos leves no mercado brasileiro, e de uma oferta mais ampla de biocombustíveis no varejo.
quarta-feira, 26 de fevereiro de 2020
5 modelos muito improváveis que seriam tentadores para adaptar algum motor turbodiesel
1 - Mercury Mistyque: basicamente uma versão americanizada do Ford Mondeo de 1ª geração, era beneficiado pela plataforma facilmente adaptável a diferentes configurações de motor e transmissão, embora tenha mantido o motor transversal com tração dianteira. Para quem aposte numa alteração de proporções mais radicais, como instalar um motor novo em posição longitudinal e tração traseira em substituição ao Zetec de 2.0L com 4 cilindros em linha ou o Duratec V6 de 2.5L que eram oferecidos originalmente no modelo, podem ser consideradas opções um tanto ousadas como adaptar os motores de algumas pick-ups médias modernas, enquanto quem prefira uma abordagem mais conservadora já poderia estar bem servido com os motores PSA DV6 de 1.6L e DW10 de 2.0L atualmente usados nas linhas de furgões Peugeot Expert/Citroën Jumpy e Peugeot Boxer/Citroën Jumper. Destacando que os motores PSA chegaram a ser usados em gerações posteriores do Mondeo paralelamente ao Endura-D de 1.8L que o Mondeo contemporâneo ao Mistyque usava, e depois viriam a efetivamente substituir o Endura-D, estaria longe de ser uma má opção para conciliar a elegância americana com a eficiência européia.
2 - Subaru Impreza: com a configuração de motor boxer que já dificulta um pouco adaptações, bem como a tração 4X4 integral que também limita o espaço disponível para um conjunto motriz diferente demais do original, a tentação seria forte para chutar o balde e converter para tração somente traseira visando facilitar uma instalação que não prejudique em demasia a distribuição de peso entre os eixos. Com a mecânica que pode ser considerada a mais problemática nos modelos generalistas de todos os fabricantes japoneses, a ponto de ser mais difícil ver um Subaru de qualquer modelo com os turistas paraguaios no litoral brasileiro durante o verão do que a infinidade de Toyotas e Nissans, também fica mais convidativa a idéia de montar um monstro de drift que não fique tão beberrão numas utilizações mais mundanas como viagens longas.
3 - Jaguar F-Type: o fato do motor Ingenium de 2.0L e 4 cilindros a gasolina oferecido nas versões básicas desse modelo ter configurações turbodiesel disponibilizadas em outros modelos da Jaguar e da Land Rover, compartilhando muito de um mesmo projeto modular, já pressupõe que a plataforma estaria pronta para essa opção. A disponibilidade de motores V6 de 3.0L e V8 de 5.0L a gasolina com supercharger é outro aspecto que leva a crer que peso e volume não sejam muito problemáticos para a adaptação de um motor turbodiesel.
4 - Corvette C7: a última geração do clássico da Chevrolet a manter o motor na posição dianteira, a princípio poderia ser mais tentadora para adaptar um turbodiesel em comparação à geração atual que abriu mão dessa configuração em nome do motor central-traseiro mais apreciado em superesportivos de projeto europeu. A oferta de motores turbodiesel de 6 cilindros na faixa de 3.0L nas gerações mais recentes das pick-ups full-size americanas como alternativa aos V8 small-block com configuração parecida à do usado nesse modelo também parece um bom argumento, apesar de não ser tão fácil para descartar de antemão considerações quanto a interferências entre um motor que viesse a ser adaptado e a estrutura e componentes de carroceria originais.
5 - Maserati 4200GT Spyder (geração M138): esse é para fazer qualquer italiano ou fanboy da Maserati e da Ferrari declarar guerra, mas que dá vontade de associar a fluidez de um design italiano atemporal à brutalidade de um turbodiesel é impossível negar. O fato da Maserati já recorrer a um V6 proveniente da VM Motori em alguns modelos modernos talvez possa fazer soar menos herética uma substituição do motor F136 R desenvolvido pela Ferrari, mas certamente ainda iria causar a ira dos puristas...
2 comentários:
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Nem sempre é viável manter as relações de marcha originais após converter um veículo para Diesel, em função dos regimes de rotação diferenciados. Portanto, uma alteração das relações de diferencial ou até a substituição do câmbio podem ser essenciais para manter um desempenho adequado a todas as condições de uso e a economia de combustível.
It's not always viable to retain the stock gear ratios after converting a vehicle to Diesel power, due to different revving patterns. Therefore, some differential ratio or even an entire transmission swap might eventually be essential to enjoy a suitable performance in all driving conditions and the fuel savings.
Mais informação sobre relações de marcha / more info about gear ratios
http://dzulnutz.blogspot.com/2016/03/relacao-de-marcha-refletindo-sobre.html
Subaru eu já vi 2 mais antigos adaptados com motor e caixa de Opala e até de Chevette. A turma se empolga por ser importado e esquece que achar uma ou outra peça mais específica não é brincadeira.
ResponderExcluirAsí me dan ganas de adaptar un motor Isuzu RZ4E a un Subaru Impreza.
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