quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Uma observação dieselhead sobre a eleição presidencial brasileira de 2018

De um modo geral, as campanhas e os debates entre os principais candidatos à presidência tem sido mais referentes a pautas como a segurança pública e o porte de armas para o cidadão de bem, a saúde sufocada pela corrupção e por paliativos como a importação de supostos médicos escravizados pela ditadura cubana sem a revalidação de diplomas por universidades brasileiras, a economia dilapidada por medidas populistas e sem muitas perspectivas realistas de melhora a curto ou médio prazo, a educação transformada em lavagem cerebral e algumas baixarias que já seriam de se esperar, enquanto alguns temas mais específicos como a perda de relevância mundial do Brasil no campo do desenvolvimento de biocombustíveis e tecnologias correlatas passam despercebidos. Como o foco aqui é a defesa de uma liberação do Diesel em veículos leves, mas também abrindo espaço para tratar de outras alternativas que visam reduzir uma dependência por gasolina e óleo diesel convencional ou gás natural de origem fóssil, convém observar eventuais aspectos que possam influenciar nesse sentido um eventual governo de cada candidato.
Jair Bolsonaro: é muito bem aceito pelo setor ruralista, tanto por grandes fazendeiros e grupos empresariais de destaque no agribusiness brasileiro quanto por pequenos produtores que sentem de perto a violência no campo, e também conquistou apoio do eleitorado urbano que sofre com o aumento da criminalidade e se vê desiludido por outros políticos que preferem passar a mão na cabeça de ladrões, traficantes e estupradores. Por defender também uma maior aproximação do Brasil com os Estados Unidos e Israel, sobretudo por motivações estratégico-militares mas que tenderiam a beneficiar a produção científica brasileira em outras especialidades com uma aplicabilidade mais prática para fins pacíficos como os avanços na medicina israelense que podem tanto reduzir custos para o Sistema Único de Saúde (SUS) quanto proporcionar tratamentos mais eficazes e seguros para algumas enfermidades, além dos métodos de irrigação por gotejamento cujos benefícios à produtividade agrícola em Israel podem vir a ser replicados no semi-árido nordestino. No tocante aos biocombustíveis, é bem provável que uma melhor relação bilateral entre Brasil e Estados Unidos com Bolsonaro presidente venha a fazer com que alguma resistência à expansão do milho como matéria-prima para o etanol seja superada, e assim esse combustível que já foi motivo de orgulho para o Brasil volte a ganhar relevância não só durante a safra da cana de açúcar em São Paulo e se mantenha competitivo ao longo do ano em outras unidades federativas. Em razão da doutrina militar assimilada pelo candidato, não seria de se duvidar que reconheça no Diesel as mesmas qualidades que levaram a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) a padronizar esse tipo de motorização nas frotas operacionais das forças militares dos países signatários e, diante de aspectos práticos tão diversos quanto a moda dos SUVs nas grandes metrópoles ou o uso de veículos de tração simples e motor de ignição por faísca no campo, esteja mais atento às perspectivas para uma melhoria na eficiência energética tanto em frotas militares quanto aplicações civis que não estariam restritas à atividade agropecuária, bem como uma ênfase ao biodiesel e o uso direto de óleos vegetais como combustível por motivos estratégicos que vão desde a facilidade proporcionada pela instalação de usinas de biodiesel e/ou etanol mais descentralizadas e próximas de grandes mercados consumidores caso se faça necessário estabelecer planos de contingência para garantir o fornecimento de combustível em resposta a problemas técnicos que uma unidade produtora venha a passar ou ainda a segurança tendo em vista que uma rede desse tipo de instalações mais dispersas demandariam um esforço maior de inimigos externos que desejassem atacar o Brasil.

João Amoêdo: executivo do banco Itaú, inicialmente teve uma boa aceitação entre a classe média e o empresariado urbano por conta do tom liberalizante no campo econômico, mas passou a suscitar dúvidas quando anunciou que se manteria "neutro" num eventual 2º turno entre Bolsonaro e Haddad, já perdendo alguns votos "ideológicos" que teria no 1º turno com eleitores que ainda se mostravam um tanto desconfortáveis com o rigor no discurso do Bolsonaro no âmbito da moral e dos costumes mas que veem no capitão o voto útil para evitar que o PT retome a presidência ou que outros partidos de esquerda que não deixam de ser crias do próprio PT a assumam. Houve até quem se desfiliasse do partido Novo por descontentamento com a posição do candidato Amoêdo em descartar um apoio a Jair Bolsonaro caso a eleição seja levada a um 2º turno. No tocante não apenas aos biocombustíveis, tendo em vista o financiamento do Itaú para a implantação de sistemas de bicicletas de aluguel como o que já opera no centro expandido de Porto Alegre, seria de se esperar que o etanol encontrasse um cenário político favorável em virtude da mesma alegação de "sustentabilidade" que o Itaú valeu-se em peças publicitárias alusivas às bicicletas de aluguel, embora perspectivas de um incentivo ao uso de outras matérias-primas além da cana se mantenham uma incógnita. A imagem que mais se divulga de João Amoêdo, apresentado como um gestor "moderno", também levaria a crer que uma eventual ascensão dele à presidência pudesse ser a mais convidativa a um aumento da participação de mercado de veículos híbridos e às conversões para gás natural, sobretudo se a experiência do candidato num grande banco que também conta com operações no exterior trouxesse alguma facilidade para que se negociassem os "créditos de carbono" das frotas de serviço público e/ou de empresas.

Geraldo Alckmin: em 2006 foi apontado como o "voto útil" contra Lula que disputava a reeleição, mas atualmente está desacreditado nesse sentido até em antigos redutos do PSDB no interior de São Paulo que passaram a estar mais receptivos a Jair Bolsonaro. Recentes declarações do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, também do PSDB, acerca de uma eventual união entre PT e PSDB num 2º turno contra Bolsonaro, apenas reforçam a idéia de que ambos os partidos seguem uma estratégia similar ao "puntofijismo" que vigorou na Venezuela entre a deposição do general Marcos Pérez Jiménez e a ascensão do chavismo que terminou de destruir o país vizinho e fez com que muitos venezuelanos deixassem a terra natal em busca de algum lugar onde ainda pudessem ter algo para comer sem disputar por sacos de lixo com os cachorros de rua. Caso seja eleito presidente, não seria de se duvidar que Alckmin estivesse pisando em ovos diante de qualquer perspectiva de diversificar a participação de biocombustíveis na matriz energética brasileira, temendo desagradar aos usineiros paulistas. Na melhor das hipóteses, seriam de se esperar uma eventual abertura de mercado para o "diesel de cana" produzido com uso de uma levedura transgênica alcançar escala industrial, ou ainda uma introdução da "cana-óleo" também geneticamente modificada para acumular lipídios ao invés de sacarose e que poderia servir de matéria-prima tanto para o biodiesel quanto para etanol celulósico...

Álvaro Dias: apesar de ser favorável a algumas privatizações, defende que a Petrobras permaneça estatal. A insistência no modelo de monopólio governamental dos hidrocarbonetos soa preocupante mas, como o candidato é senador pelo Paraná, não seria de se duvidar que procure evitar confrontos com os produtores de soja e milho que eventualmente passem a ver no mercado de biodiesel e etanol a possibilidade de agregar valor aos cultivares e assim dedicar à exportação outros derivados como substratos proteicos ao invés dos grãos. Pode até não transparecer nenhum posicionamento mais claro no tocante aos biocombustíveis e tecnologias correlatas mas, tendo como base eleitoral um estado que se destaca na produção de grãos e de carnes de aves onde já se está usando até gorduras viscerais de frango como matéria-prima para biodiesel, talvez esteja entre os candidatos que menos estariam propensos a atrapalhar o desenvolvimento desse mercado se vier a ser eleito.

Henrique Meirelles: apresentando-se nas propagandas como ex-ministro da economia de Lula e Dilma,  o candidato do MDB alega saber como tirar o país da crise mas, justamente por já ter participado de governos que não foram bem-sucedidos como se pode deduzir pela prisão do Lula e o impeachment da Dilma, é inevitável nutrir uma desconfiança pelo candidato. Mas vamos lá, se as credenciais tiverem alguma serventia caso chegue à presidência, esse teria a obrigação de fomentar uma recuperação de toda a cadeia produtiva de biocombustíveis que tem sofrido com políticas cada vez mais desastrosas desde a eleição do Lula em 2002. Não seria exagero dizer que o candidato viu de perto, ainda na "era Lula", o paliativo da primeira geração de carros "flex" lançada no Brasil em 2003 fracassar na intenção de assegurar a competitividade do etanol, bem como a proposta de valer-se do cultivo da mamona para incluir a "agricultura familiar" do Nordeste e assentados do MST na cadeia produtiva do biodiesel ser abandonada enquanto a soja permanece na liderança entre as matérias-primas, e portanto seria justo apontá-lo como uma continuidade dessa política. E por mais que a baixa viscosidade do óleo de mamona em comparação ao de soja tenha servido como uma desculpa bastante conveniente para que fosse abortado esse uso, vale destacar que poderia até resultar num biodiesel mais adequado às atuais gerações de motores com gerenciamento eletrônico e dispositivos de controle de emissões mais sensíveis a um combustível mais "grosso" e de difícil vaporização, como o filtro de material particulado (DPF). A rejeição de lideranças do MST, que viam no fornecimento de mamona para a divisão de biocombustíveis da Petrobras como uma forma de "ceder ao capitalismo", pesou mais contra esse projeto do que qualquer razão de ordem técnica, e uma reaproximação de líderes do MDB com o PT mesmo após o impeachment da Dilma já põe em dúvida um resgate dessa alternativa mesmo que outros parceiros fossem buscados para fornecer a oleaginosa rústica.

Cabo Daciolo: sem dúvidas o ex-bombeiro militar carioca tem sido mais considerado uma espécie de alívio cômico em meio a uma disputa eleitoral tão acirrada ao soar como um daqueles estereótipos de evangélicos mas, a princípio por já ter sido filiado ao PSOL anteriormente, é alvo de desconfianças até entre cristãos que não se convencem muito pela fala mansa e pela repetição excessiva de trechos bíblicos como se o candidato estivesse num púlpito. Parece estar mais preocupado com as réplicas da Estátua da Liberdade instaladas nas filiais das lojas Havan pelo Brasil do que com uma previsão do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos quanto à importação de 2 bilhões de litros de etanol de milho americano a ser feita pelo Brasil ao longo de 2018 e que poderia ser suprida localmente se o uso do grão como matéria-prima para o combustível não fosse tratada como uma ameaça à indústria sucroalcooleira. E apesar do candidato ter sido bombeiro, não seria de se colocar a mão no fogo por uma eventual liberação do Diesel em veículos leves caso o candidato fosse eleito, mesmo que tenha sido a menor volatilidade do óleo diesel convencional e de outros combustíveis pesados e o menor risco de incêndio que motivassem a OTAN e o Departamento de Defesa dos Estados Unidos para estabelecer a iniciativa de um combustível único nas frotas operacionais militares. Não seria de se duvidar que a mesma rejeição às réplicas da Estátua da Liberdade e as alegações de perseguição dos "illuminati" pudessem até fomentar uma continuidade das restrições ao Diesel hoje em vigor...

Marina Silva: novamente se lançando como candidata à presidência, dessa vez pelo partido que fundou (Rede Sustentabilidade) e não mais pelo PSB como em 2014 quando herdou a cabeça de chapa após o incidente aeronáutico que culminou com a morte do então candidato Eduardo Campos, é outra figura tão folclórica quanto polêmica da política brasileira. A ex-seringueira já foi filiada ao PT e ao Partido Verde, mas o discurso que anteriormente priorizava pautas "ecológicas" fomenta uma rejeição entre o setor agropecuário que se via entre a cruz e a espada toda vez que ela falava sobre as propostas de "desmatamento zero". Nessa eleição, tem mostrado que não deixa de ser cria do PT ao levantar pautas como o aborto, de certa forma indo contra as próprias alegações de ser evangélica. No campo dos combustíveis, parece estar entre os candidatos menos favoráveis a uma eventual liberação do Diesel em veículos leves, tendo em vista pautas que já defendeu, e também é pouco provável que consiga resgatar uma relevância do etanol em virtude de críticas um tanto exageradas que tem sido feitas a um eventual impacto desse combustível sobre a disponibilidade de terra agricultável para a produção de gêneros alimentícios e o manejo da vinhaça que apesar de poder servir como fertilizante deve ser usada com cautela para evitar um aumento da salinidade do solo. No fim das contas não seria de se duvidar que preferisse tornar obrigatório o filtro de material particulado até em veículos de ignição por faísca, ao menos nos dotados de injeção direta como a Volkswagen já faz no Tiguan em alguns países que seguem a especificação americana, ao invés de se preocupar com biodiesel...

Ciro Gomes: outro que já disputou a presidência em oportunidades anteriores, é apoiado pelo partido comunista chinês e portanto já acende o alerta vermelho. Recentes notícias sobre os problemas com o acúmulo de excedentes de milho comprados pela ditadura chinesa dos agricultores locais para estocar e inflar os preços do grão denota alguma estupidez, tendo em vista que não estão aproveitando para produzir etanol e valer-se do grão de destilaria na formulação de ração pecuária como normalmente se faz nos Estados Unidos e já está ganhando espaço no Brasil, e assim a proximidade com a China não soa muito promissora para o desenvolvimento do mercado de biocombustíveis. O temperamento explosivo do candidato, que se demonstra tão dado a bravatas quanto o ex-ditador venezuelano Hugo Chávez o era, também não inspira confiança. Se o "coroné" não fosse de esquerda, provavelmente já estaria sendo alvo de críticas midiáticas por se referir a João Dória como um "veado cheio de areia no c*", e das feminazis ao alegar que a função da esposa na campanha era "dormir com ele". Já no que diz respeito a uma eventual liberação do Diesel, cabe relembrar a proximidade com os chineses, que só se deram bem em alguns mercados automobilísticos latino-americanos como o Uruguai justamente pelo atual cenário de favorecimento à ignição por faísca, levando a crer que o Brasil continuaria na mesma canoa furada...

Fernando Haddad: com o desafio de se fazer conhecido no Nordeste, onde o PT tem depositado as esperanças de angariar votos da população mais empobrecida e alienada, foi alçado à cabeça da chapa somente quando a candidatura do Lula foi rejeitada pelo Tribunal Superior Eleitoral e tem se valido da imagem do presidiário para tentar conseguir alguma transferência de votos. Na prática, seria uma continuidade de políticas que já se mostraram caóticas nos mais diversos âmbitos desde 2003, não só diante dos desafios da renovação da matriz energética do transporte rodoviário que são o foco dessa análise. Assim como não houve nenhum avanço efetivo na disponibilidade do biodiesel, que poderia já ter chegado até ao varejo, é conveniente destacar que a cumplicidade do PT com a Venezuela desde a época que Hugo Chávez ainda era vivo foi um dos motivos que levaram ao descaso com o setor sucroalcooleiro. Enquanto esteve na prefeitura de São Paulo, Haddad tentou implementar um plano cicloviário que não se mostrou muito eficiente, expondo usuários de bicicletas ao risco de atropelamentos em cruzamentos próximos às faixas exclusivas para ônibus, e ao simplesmente estreitar as pistas nas ruas para implementar as ciclofaixas acabou dificultando até que se abra caminho para a passagem de veículos de emergência como ambulâncias e viaturas de polícia e bombeiros, além de tornar mais limitado o espaço para o tráfego de motocicletas nos "corredores" entre os veículos maiores, não apenas prejudicando a fluidez do trânsito mas também provocando um aumento no consumo de combustível e por conseguinte da poluição atmosférica. Também vale lembrar que um correligionário de Haddad foi o autor de um projeto de lei visando proibir a circulação de veículos com motor Diesel na cidade de São Paulo, então não restam muitas esperanças quanto a disposições em contrário que pudessem até beneficiar usuários de veículos leves em âmbito nacional.

Guilherme Boulos: ganhou notoriedade nacional coordenando as invasões de propriedades privadas no MTST, como era o caso do Edifício Wilton Paes de Almeida que desabou após incendiar esse ano. É o candidato do PSOL, partido fundado por alguns "petistas históricos" que começaram a debandar a partir da eclosão do escândalo do mensalão em 2005, dentre eles alguns dos que foram apelidados de "radicais livres" à época pela imprensa como Heloísa Helena, Luciana Genro e um tal de "Babá" que tem o hábito de queimar bandeiras de Israel. Já tive algumas desavenças com militantes do PSOL, então é um tanto previsível que eu não nutra a menor simpatia por qualquer candidato desse partido. Mas levando em consideração a proximidade de grupos como o MTST mais atuante em áreas urbanas e o MST que se tornou um dos pesadelos dos produtores rurais Brasil afora e já causou empecilhos ao biodiesel anteriormente, bem como o fato de um dos militantes do PSOL que eu tive o desprazer de conhecer se dizer "militante eco-socialista" e ser simpatizante do MST, soaria quase impossível que uma liberação do Diesel em veículos leves ocorresse caso Boulos fosse eleito.


--- Considerações finais ---

Diante de um cenário tão conturbado, com a violência aterrorizando a população brasileira e a falta de perspectivas de uma melhora na economia, além de outros problemas como tentativas de usurpar o poder familiar através da doutrinação e até erotização infantil dentro das escolas, a pauta de uma eventual liberação do Diesel em veículos leves pode até não parecer tão urgente, mas não se pode negar que tem alguns benefícios em âmbito econômico e social a oferecer e ajudar a evitar que o Brasil vire uma sucursal do inferno como hoje é a Venezuela. Enfim, o meu candidato já está escolhido, e quem me conhece consegue ter alguma idéia dos meus motivos, e até quem não me conhece pode arriscar um palpite, embora eu deva lembrar aqui o mesmo que eu disse na semana passada a um petista inconveniente (com o perdão da redundância) que me abordou na rua para falar mal do Bolsonaro: o voto é secreto.

Um comentário:

  1. Cheguei a votar no Amoedo no 1º turno, mas me decepcionei com essa falsa neutralidade agora no 2º. Não dá para confiar nos "isentões", que no fim das contas acabam afrouxando diante dos inimigos. Agora vou de Bolsonaro sem sombra de dúvidas.

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Nem sempre é viável manter as relações de marcha originais após converter um veículo para Diesel, em função dos regimes de rotação diferenciados. Portanto, uma alteração das relações de diferencial ou até a substituição do câmbio podem ser essenciais para manter um desempenho adequado a todas as condições de uso e a economia de combustível.

It's not always viable to retain the stock gear ratios after converting a vehicle to Diesel power, due to different revving patterns. Therefore, some differential ratio or even an entire transmission swap might eventually be essential to enjoy a suitable performance in all driving conditions and the fuel savings.

Mais informação sobre relações de marcha / more info about gear ratios
http://dzulnutz.blogspot.com/2016/03/relacao-de-marcha-refletindo-sobre.html